View of several bottles of Ayllu wine in the cellars of the commune of Toconao, in San Pedro de Atacama, Chile, on May 17, 2022. The Ayllu cooperative produces wine with grapes grown at almost 3,000 meters of altitude, with negative temperatures at night and exorbitant radiation during the day, in the arid soils of the Atacama desert. (Photo by MARTIN BERNETTI / AFP).
     -  (crédito:  AFP)

View of several bottles of Ayllu wine in the cellars of the commune of Toconao, in San Pedro de Atacama, Chile, on May 17, 2022. The Ayllu cooperative produces wine with grapes grown at almost 3,000 meters of altitude, with negative temperatures at night and exorbitant radiation during the day, in the arid soils of the Atacama desert. (Photo by MARTIN BERNETTI / AFP).

crédito: AFP

Com exportações para Minas Gerais que chegaram a US$ 142 milhões (FOB) de janeiro a outubro deste ano, os empresários e o governo chileno querem alavancar os negócios no estado, consolidando a pauta concentrada em produtos para mineração e alimentos e bebidas. Uma missão de oito empresas do país andino desembarca em Belo Horizonte na quarta-feira para encontros de negócios, visitas técnicas e workshops, até a sexta-feira.

O principal produto exportado pelo Chile para Minas são as bolas de moinho, usadas na pelotização de minério de ferro, salmão fresco e fruto seco. “Em Minas tem muita importação de avelã, por causa da fábrica da Ferrero Rocher”, detalha a representante da ProChile em Minas, Fernanda Franco.

Ela acrescenta, que adubos e fertilizantes, tomates em conserva e vinhos completam a lista dos principais itens comprados por empresas mineiras de produtores chilenos. Só as vendas de avelãs frescas ou secas tiveram aumento de 733,9% de janeiro a outubro deste ano ( US$ 16,575 milhões em relação a igual período do ano passado (US$1,98 milhão).

Para Fernanda, as compras de fim de ano devem alavancar as exportações chilenas de frutas secas e vinhos para o estado, mas o foco principal da missão é mostrar produtos, serviços e soluções de empresas chilenas para o setor mineral. “Minas é um dos principais produtores de minério do mundo. E agora tem a pauta dos minerais críticos, o estado tem o Vale do Lítio, então a potencialidade para esse setor é muito grande”, diz Fernanda Franco.

R$ 9 bilhões

são os investimentos previstos a partir dos leilões de subestações de energia elétrica e transmissão de energia em Minas Gerais em 2024

Máquinas pesadas

Com a retomada da construção civil e das obras de infraestrutura, a Original Locações projeta triplicar os investimentos nos próximos cinco anos e atingir a marca de R$ 100 milhões, se consolidando no mercado de locação de máquinas pesadas. Negócio familiar, a empresa é administrada agora pelos irmãos Barbara Penido e Junior Maciel, que criaram a empresa a partir de um empreendimento do pai, que está na nova empresa.

“Em nosso DNA sempre esteve um fator que nos fez chegar aqui: o cliente pediu algo, se a gente não tinha o equipamento, a gente comprava e locava”, diz Junior Maciel Em uma área de 6 mil metros quadrados no bairro São Francisco, região da Pampulha, eles abrigam 15 mil equipamentos, divididos em 450 modelos diferentes, que atendem a 2 mil obras em 14 estados. Até agora, foram investidos R$ 26 milhões em máquinas e equipamentos.

Centenária

Em atividade desde 1893, a mineira Imballaggio, de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é pioneira na fabricação de sacos de papel. Hoje, com unidade fabril instalada no Condomínio Industrial do Papel – CIP, no Distrito Industrial Genesco Aparecido de Oliveira (Digão), em Lagoa Santa, a Imballaggio opera com 65% da sua capacidade, a empresa conta com 30 máquinas especializadas para produção de embalagens mais simples até mais exclusivas e personalizadas. A empresa está construindo um novo galpão fabril no complexo gráfico que entrará em operação até 2025.

“Na mineração brasileira a sustentabilidade, a segurança e a diversificação econômica precisam andar juntas. Não é possível pensarmos em uma atividade industrial em uma cidade, sem também projetarmos o fim da atividade e o que será feito dessa cidade após a produção mineral”

Raul Jungmann, Diretor-presidente do Ibram

Carga elétrica

Para atender só consumidores aptos a migrar para o mercado livre de energia elétrica no ano que vem, a CMU Comercialização de Energia, que há 20 anos atua no mercado livre criou a CMU Varejista, que representará os clientes com demanda abaixo de 500 kW na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), ambiente de negociação dos contratos. Responsável pelo gerenciamento da energia de 300 grandes consumidores e geradores, a CMU espera chegar ao final do próximo ano com 1.500 clientes.

“A CMU está bastante animada pra esse novo momento do mercado. A empresa nasceu junto com Mercado Livre de energia, há 20 anos, e agora criou a Varejista para atender esses novos consumidores aptos a aderir ao ML”, diz o presidente da CMU, Walter Fróes.

Loja conceito

Especializada na construção de usinas fotovoltaicas e projetos elétricos, a Horizonte Energia inaugurou uma loja no Shopping Navegantes, na Lagoa dos Ingleses. A loja busca mostrar ao público como os módulos fotovoltaicos podem ser integrados à arquitetura de uma residência ou loja e possibilitam a adoção de recursos avançados, como o carregamento de carros elétricos. O objetivo é educar os visitantes sobre as aplicações e os benefícios da energia solar. O Navegantes é um street mall do Alphaville Lagoa dos Ingleses, administrado pela GSA Ativos, que conta com 30 unidades e 200 vagas de estacionamento.