Nos últimos dias, o Brasil despertou atenção mundial ao promover a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), na cidade de Belém.
Os países, de fato, devem buscar acordos internacionais com o intuito de realizar medidas emergenciais para preservar o planeta. Esse evento deve discutir também a natureza como uma responsabilidade de todos: poder público, cidadão e turista.
Além da necessária atuação efetiva do poder público, cabe a nós, cidadãos, também termos a nossa responsabilidade em preservar a natureza com hábito simples que podem causar um impacto coletivo na preservação ecológica, como evitar desperdiçar água que consumimos, separar os lixos a serem coletados, amarzenando-os em locais apropriados.
Esta semana estou de férias em uma parasadisíaca praia no interior da Bahia. Mesmo sem a grande movimentação dos turistas de fim de ano, é comum ver praias com lixo deixado por pessoas sem a menor concepção de preservação da natureza, fazendo deste paraíso natural uma enorme lixeira.
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A minha atuação é tentar falar em nome da natureza, para que haja uma ação conjunta entre poder público, comunidade local e turistas, com o objetivo de "preservar" esta linda praia.
Minha tentativa pode ser insignificante como um "grão de areia", mas sinto que tenho a obrigação de tomar uma atitude, seja aqui nesta linda praia seja em qualquer lugar do país.
Ver embalagens plásticas, garrafas e tantos outros resíduos em alguns pontos da praia é algo que não podemos tolerar. Precisamos que o poder público municipal assuma seu papel, criando ações mais firmes para a limpeza urbana, a gestão adequada dos resíduos e a valorização das cooperativas de reciclagem.
É urgente que campanhas de conscientização alcancem moradores e turistas, mostrando que reciclar não é apenas separar lixo: é cuidar do meio ambiente, da vida marinha e da saúde de todos nós.
A reciclagem é essencial para o futuro do planeta. Cada material que descartamos de forma irresponsável pode demorar décadas ou até séculos para se decompor, causando danos que não conseguiremos reverter. Por isso, precisamos agir agora — cobrando responsabilidade, mudando hábitos e protegendo as próximas gerações.
Alguns exemplos:
- tampas de garrafas duram 150 anos;
- latas de alumínio, de 200 a 500 anos;
- isopor, 400 anos;
- plástico e fralda descartável, 450 anos;
- vidro – 1.000.000 anos.
Como podemos observar, é grande o impacto na natureza. Precisamos agir agora.
Esse tema mundial de preservar o planeta não pode parecer distante de atuação individual no planeta que vivemos. Deve ser uma ação coletiva entre entes públicos e privados. É necessário deixar de lado essa postura apática ou irresponsável sobre nossos deveres em preservar o meio ambiente no qual convivemos. Sempre acreditei que a natureza é nossa e com devemos não apenas utilizá-la, mas amá-la e preservá-la mesmo que nossa vida aqui seja passageira, já que essa responsabilidade é de todos, com o intuito de preservá-la para as futuras gerações.
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Tanto o mar quanto a Terra estão pedindo socorro e a responsabilidade de preservá-la é de todos nós, entes públicos e privados! Portanto, conscientize-se e tome atidudes para preservar a "nossa" natureza que pede "socorro".
