Luvas estão entre as 162 raridades peruanas que poderão ser admiradas em BH -  (crédito: Museo Oro del Perú/divulgação)

Luvas estão entre as 162 raridades peruanas que poderão ser admiradas em BH

crédito: Museo Oro del Perú/divulgação

A coluna está ligada na agenda de carnaval, que deixa a capital mineira um fervo só. Mas como o ano está começando, tem muita coisa boa vindo por aí. Depois da folia, os olhos estarão atentos às maravilhas da mostra “Tesouros ancestrais do Peru”, que será aberta em 28 de fevereiro, no Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade. São 162 peças, entre objetos de ouro, prata, metal, cerâmica e têxteis, que pertencem ao Museo Oro del Perú y Armas del Mundo, de Lima.

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As riquezas datam de 900a.C ao século 17. Entre as peças raríssimas há coroas adornadas com penas do povo chimu (séculos 10 a 15) e leque de penas e fibra vegetal dos nasca (200a.C a 400d.C), que saem pela primeira vez do Peru. A exposição será dividida nas seções “Linha do tempo”, “Mineração”, “Divindades e rituais”, “Cerâmica e têxteis” e “Colonização”.

 


• FOTOGRAFIAS, ESCULTURAS, TEATRO...

O ano será mesmo animado no CCBB. “Berna Reale/ Ruídos” e “Encruzilhadas da arte afro-brasileira” fazem parte da agenda de exposições deste semestre. A primeira traz a produção da artista paraense Berna Reale de 2009 a 2023, com fotografia, objeto, performance, pintura e vídeo. A outra mostra reúne 150 pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos produzidos por 61 artistas negros do Brasil nos últimos dois séculos. Trata-se de um desdobramento do Projeto Afro, lançado em 2020. No teatro, a coluna já antecipou a estreia do espetáculo de Eid Ribeiro, que fará sua despedida dos palcos com “Fim de partida”, de Samuel Beckett. Ainda no primeiro semestre, a peça “Makeda – A rainha da Arábia feliz” vai contar a história da princesa africana educada pelo trisavô para se tornar uma grande soberana.


• PAIXÃO POR CHICO

Uma viagem pelo cancioneiro de Chico Buarque com o olhar lúdico da palhaça Begônia. Este é o mote do espetáculo “ParaChicos” que o Grupo Maria Cutia vai apresentar no Memorial Vale, neste sábado (3/2), às 11h. Mariana Arruda interpreta Begônia, que tenta ser bailarina, mas vira palhaça do Circo Roliúde. Apaixonada por Chico Buarque, ela canta músicas dele para o universo circense, como “Hollywood”, “Alô liberdade” e “Piruetas”.


• NO GAS

Julia Ciampi e Tiago Lima, de Minas Gerais, estão entre os 32 artistas selecionados pelo Projeto GAS – Chamada Aberta de Verão para a exposição “Alvorada”, que será aberta nesta sexta-feira (2/2) na Anita Schwartz Galeria de Arte, no Rio de Janeiro. Eles foram selecionados entre 770 inscritos brasileiros e estrangeiros. Na noite de abertura, a atriz Carolina Kasting fará a performance “Corpo-Memória”.


• PÓS-CARNAVAL

O bloco Vai Quem Quer, Volta quem Puder faz seu primeiro ensaio nesta quinta (1/2), na Cervejaria Rhara, no São Pedro. O encontro será animado pelos músicos Cacá Vieira, Maycon Mendes, Wallace Laender, vocalista da banda Bistrô, DJ Pedro Pizelli e grupo de dança. Axé, samba e marchinhas darão ritmo ao bloco, que sairá em 17 de fevereiro, sábado pós-carnaval.