Anna Marina*
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ANNA MARINA

A cantada tradicional chegou ao fim nesta era dos aplicativos de namoro?

A tecnologia repaginou a paquera. A boa e velha tentativa de quebrar o gelo ainda existe, embora de forma mais velada

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Atualmente, namoro é o verdadeiro reflexo da sociedade digital: rápido, direto, mas também frio e impessoal. O que antes começava com a cantada bem colocada ou abordagem tímida em um bar, agora é mediado por aplicativos, algoritmos e abundância de opções. A grande pergunta diante disso é: será que as cantadas, como as conhecíamos, boas ou ruins, desapareceram de vez?

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Tá certo que o namoro mudou de forma radical. Não existe mais a paquera – jovens, perguntem aos pais e avós o que é isso. As interações eram mais pessoais, mais próximas. E os flertes, que tinham na cantada uma de suas formas mais comuns, faziam parte do processo de conhecer alguém.

Claro, nem todas as cantadas eram geniais. Mas fazia parte do charme da época aquele “oi, você acredita em amor à primeira vista ou devo passar por aqui de novo?”. O elogio improvisado era suficiente para receber um sorriso e, quem sabe, iniciar a conversa.

Hoje, a dinâmica dos aplicativos de namoro transformou a cantada em algo mais sutil e calculado. O perfil, as fotos e até a descrição se tornam uma “cantada”. Quem faz um bom perfil, com fotos estratégicas e descrição criativa, tem vantagem.

A cantada mudou, mas a busca por uma conexão verdadeira continua. Mas faltam a espontaneidade e o charme de uma boa cantada, que poderia ser o ponto de partida para algo mais significativo. 

As cantadas mais ousadas e criativas podem ser vistas como algo antiquado, desnecessário ou até invasivo, principalmente no contexto de uma sociedade mais consciente sobre consentimento e respeito. Por outro lado, elas não desapareceram completamente. A boa e velha tentativa de quebrar o gelo ainda existe, embora de forma mais velada.


Uma abordagem criativa na mensagem inicial ainda pode funcionar, desde que seja autêntica e respeitosa.


Um comentário bem-humorado, que mostre interesse genuíno, pode ser mais eficaz do que um simples “oi” genérico. As cantadas tradicionais, se usadas com inteligência e sensibilidade, ainda têm seu espaço.


Resumo: o namoro atual não acabou com as cantadas, ele as transformou. A tecnologia repaginou a paquera.


O que importa não é a forma como você se aproxima de alguém, mas a intenção por trás disso: a busca por um relacionamento verdadeiro.

* Isabela Teixeira da Costa/Interina

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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