Depois de dias e dias sem sair de casa, fui dar uma volta pela cidade. Queria, principalmente, comprar uma roupa para sair, o que não faço há meses. Procurei, principalmente, um endereço que já conhecia há anos, uma casa, que fica no principio da Rua Levindo Lopes, porque queria roupa de sair e não superprodução.


Achei logo o que queria, escolhido com calma e com preços mais do que acessíveis. Sei que por toda a cidade há lojas do tipo, mas que são pouco procuradas porque não anunciam e não são de luxo. As mulheres se esquecem que o luxo depende delas, como acessórios (sapatos, bolsas e bijuterias) e tudo mais que dá para carregar.


É claro que neste tipo de loja ninguém vai encontrar seda pura, linho e outros luxos nos tecidos. Mas encontra roupa para ir a qualquer lugar. Basta saber escolher. Como não são lojas de rua, têm estoque variado, que vai do algodão à seda. O feitio é o que vale.


Na Casa da Índia a coleção também e imensa. E uma boa é procurar na imensa coleção de xale um de seu agrado que pode ser transformado em uma saia dessas que estão no auge. O que acho mais interessante é que não são poucas as mulheres que compram tecido, levam para a costureira, voltam não sei quanta vezes para experimentar para depois não gostar.


Minha manhã de compra me rendeu duas roupas: uma com pantalona de seda e outra de algodão com bordados típicos. Vou voltar para comprar mais. Afinal, estamos na prímavera, estação de usar roupa leve e nova.

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