Novo aparelho ajuda a ter pele mais firme
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Novo aparelho ajuda a ter pele mais firme

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A flacidez corporal incomoda muitas mulheres, sobretudo no momento de usar biquíni. Avanços tecnológicos trouxeram procedimentos capazes de atuar eficazmente sobre a pele flácida, garantem fabricantes de produtos e equipamentos.

 “A Morpheus 3D libera energia de radiofrequência muito maior em até 8mm de profundidade para estimular a produção e a reorganização das fibras de colágeno e elastina em todas as camadas, melhorando a firmeza. Essas fibras são responsáveis pela consistência da pele. Como essa tecnologia nos permite utilizar energia maior, distribuída de maneira mais uniforme, o tratamento da flacidez corporal é otimizado”, afirma o médico Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A otimização se deve à maneira como as agulhas da Morpheus 3D agem. “A energia é distribuída de maneira tridimensional em um padrão de irradiação sequencial, começando por microagulhas dos círculos internos e irradiando para os círculos intermediário e externo”, detalha Soriani. “Além disso, a ponteira conta com o modo que permite tratar diferentes camadas da pele com um único disparo.”

 

Os resultados surgem gradualmente, conforme o colágeno é estimulado. Por isso, é preciso a paciente se programar. “No geral, é possível ver melhora após um mês do tratamento, mas o efeito final surge em cerca de três meses. Além disso, recomendam-se, em média, três sessões do procedimento com intervalos mensais entre cada uma delas”, informa.

O número de sessões pode variar, dependendo do grau de flacidez. “O procedimento não exige tempo de recuperação, mas, após a sessão, podem surgir vermelhidão, edema e coceira, sendo importante que o paciente evite a exposição solar e faça uso de protetor solar para evitar complicações”, aconselha o doutor Soriani.

O especialista explica que, no Brasil, utiliza-se técnica diferenciada que torna o tratamento menos dolorido. “No exterior, aplica-se apenas um creme anestésico. Em nosso país, associamos anestésicos tópicos a bloqueios com anestésicos locais e controle da dor através do óxido nitroso. Em alguns casos, podemos optar por sedação leve. Estas medidas reduzem a percepção da dor de forma significativa em quase 80% dos pacientes”, afirma o dermatologista.