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Pé na terra

Com motor de dois cilindros em linha, modelo 2019 ganhou força em giros mais baixos, roda dianteira com aro maior, novo painel, além de ajustes no visual e na técnica


postado em 24/11/2018 05:09

As suspensões ganharam maior curso e mais disposição na terra(foto: Honda/Divulgação)
As suspensões ganharam maior curso e mais disposição na terra (foto: Honda/Divulgação)



Quando foi lançada em 2013, a Honda CB 500X era uma espécie de aventureira de gravata, com mais aptidão para o asfalto do que para a terra, dividindo o mesmo conjunto mecânico com irmãs street CB 500F e com a esportiva CBR 500R, embora ostentasse um jeitão fora de estrada. De lá para cá, o modelo produzido em Manaus, Amazonas, veio agregando alterações, que na linha 2019 (apresentada no Salão de Milão, Itália), incorpora mudanças que o deixam um pouquinho mais voltado para a terra, além de ajustes no visual e na técnica.


A combinação de maior porte e disposição para encarar asfalto e poeira, batizada de “crossover” entre os automóveis, também faz sucesso na versão em duas rodas, refletida na CB 500X, que é a mais comercializada entre as irmãs. As alterações no modelo novo também chegarão ao Brasil, confirmando essa tendência. Para ficar mais off road, a roda dianteira ficou um pouco maior, passando de 17 polegadas de diâmetro (como nas irmãs) para 19 polegadas, acompanhada de pneu 110/80. Uma solução intermediária entre as fora de estrada com aro 21 e as esportivas com 17 polegadas.

MISTO A nova medida reduz ligeiramente a agilidade nas mudanças de direção no asfalto, mas encara com maior disposição o rali diário do piso irregular. As rodas continuam de liga leve, outra característica própria do asfalto, porém, ganharam novo desenho. Para acompanhar as alterações, a suspensão dianteira também foi modificada. O garfo permanece com a clássica arquitetura telescópica não invertida, com tubos de 41mm de diâmetro. Entretanto, o curso, que já era maior (20mm) que nas irmãs, foi de 140mm para 150mm, com possibilidade de ajustes na pré-carga.


A suspensão traseira também foi ajustada. Com sistema de monoamortecimento, passou de 118mm de curso para 135mm, com possibilidade de cinco ajustes na pré-carga. As alterações provocaram aumento na altura do banco, em dois níveis, de 812mm para 830mm. Outras mudanças em relação às irmãs para acompanhar o estilo “aventureiro” permanecem. O tanque, com 17,7 litros de capacidade, contra 16,7 litros, proporciona maior autonomia, e o novo guidão mais alto, uma posição de pilotagem mais relaxada.

MOTOR A linha CB 500, além de dividir quadro e outros sistemas com as irmãs 500F e 500R, também resgata a clássica denominação 500, embora a capacidade real seja de 471cm³. O motor, equipado com dois cilindros em linha e arrefecimento líquido, ganhou mais torque em baixos giros (4,8kgfm a 6.500rpm), com novo arranjo na abertura das válvulas de admissão, possibilitando melhores retomadas, inclusive na terra. Com mais torque em giros mais baixos, a curva de potência também foi alterada, fornecendo 48cv a 8.600rpm.


O câmbio de seis marchas tem embreagem deslizante, para uma pilotagem mais radical, e o manete de freio regulagem na altura. O conforto no asfalto também está presente no para-brisa com regulagem manual de altura e no painel, com nova tela em LCD, que inclui o computador de bordo e indicação de marcha engatada, além das informações de praxe. A iluminação é em LED e os freios a disco wave, com sistema ABS. O visual também foi ajustado, com um para-lama superior (bico do farol) mais curto, assim como o para-lama inferior, junto à roda, além de cores e grafismos.

 

 

 

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