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Estado de Minas

Fernanda Montenegro e Fernanda Torres retornam em Gilda, Lúcia e o bode

Assim como na vida real, atrizes volta a viver mãe e filha no especial de Natal da Globo. Ambas destacam o papel do bode 'Zequinha Montenegro'


20/12/2020 04:00

"Zequinha Montenegro", Fernanda Torres e Fernanda Montenegro prometem emoção e humor em Gilda, Lúcia e o bode (foto: João Faissal/GLOBO)
Mãe e filha na vida real, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres irão, mais uma vez, interpretar a dupla Gilda e Lúcia em especial de Natal da TV Globo, que vai ao ar em 25 de dezembro, depois de A força do querer. No programa, prossegue o enredo da família apresentado durante a série Amor e sorte.

Em Gilda, Lúcia e o bode, mãe e filha se reencontram no Rio de Janeiro, na véspera do ano-novo, enquanto a personagem de Fernanda Torres enfrenta diversos problemas financeiros. “O assunto do especial é dinheiro, que é a questão da sobrevivência. Lúcia perdeu o emprego na pandemia, vai morar com a mãe, e o bode vai parar no Rio de Janeiro”, comenta Fernanda Torres.

“O assunto é dinheiro e o bode”, completa Fernanda Montenegro. Durante coletiva de imprensa, as duas destacaram a figura do bode Everi, introduzido no episódio original, e que foi substituído por um “colega” mais experiente no mundo da atuação.

“O bode é maravilhoso. Nos ensaios, ele era instável, mas na hora o danadinho ficava tranquilo, senhor da cena, olhava, virava, subia na árvore, e a gente 'danado, roubou a minha cena’”,, comenta Fernanda Montenegro. Fernanda Torres ainda destaca que de tão bom ator, o bode recebeu o apelido de “Zequinha Montenegro”.

Além de Zequinha, o especial conta também com a participação de Joaquim Waddington, Fabiula Nascimento e Arlete Salles, que interpreta a cunhada de Lúcia. Entretanto, quem mais parece ter conquistado o coração das atrizes é, realmente, o novo bode.

“Queria muito que o bode deste momento que a gente vive fosse o bode da nossa história. O da nossa é lindo, feliz, alimentado, harmonioso, sadio. Então, tem esse termo 'ter um bode' (não gostar, ter aversão a algo), mas o nosso bode não, ele é o bode. Adorei conviver com ele”, brinca Fernanda Montenegro.

Fernanda Torres destaca que o episódio é sobre “pessoas em situações difíceis, mas a ligação amorosa, familiar, é o que faz elas se moverem. O bonito é a relação pessoal entre elas e os seus agregados.”

“Fomos confinados com as nossas famílias, e todo mundo tinha alguém no grupo de risco, em risco, e as pessoas obrigadas a conviver como nunca tinham convivido antes. E quando a crise se estabelece no mundo, o que sobra é essa família, e isso foi o que emocionou”, explica.

“Fernandona” destaca que os episódios seguem o estilo da comédia de costumes: “Tem a hora em que surge uma emoção, mas não deixa de ter humor, englobar o relacionamento humano. É o registro do dia a dia.”

As duas atrizes comentam que o formato dos episódios é algo que poderia permitir produções no futuro, mas não uma série longa. “Ele veio tão de surpresa, e a gente ficou até surpresa dele ter tido a recepção que teve, e acho que é mais um pedaço. É algo que no máximo dá pra fazer em datas comemorativas, em momentos cívicos e familiares”, explica Fernanda Torres.
Arlete Salles interpreta a cunhada de Lúcia (Fernanda Torres) e divide a cena com Gilda (Fernanda Montenegro)(foto: João Faissal/GLOBO)
Arlete Salles interpreta a cunhada de Lúcia (Fernanda Torres) e divide a cena com Gilda (Fernanda Montenegro) (foto: João Faissal/GLOBO)

BASTIDORES 
Ao dizer que o programa poderia até se tornar um “novo especial do Roberto Carlos”, a mãe interferiu: “O Roberto é insubstituível, vamos devagar.” A filha concordou, explicando que a hipótese seria de o programa ser exibido antes do especial do cantor, o que agradou a Fernanda Montenegro.

Os laços familiares são marca não apenas do enredo dos episódios, mas também dos próprios bastidores deles, em especial na gravação do episódio original.

“Era uma família fechada em Petrópolis, os netos, os pais, a avó, um bode, dois câmeras, e saiu direito, porque as pessoas gostaram”, comenta Fernanda Montenegro, que descreveu as gravações como um momento de “aleluia interior” e “terapia ocupacional”. (Estadão Conteúdo)

GILDA, LÚCIA E O BODE
.25 de dezembro, após A força do querer 
.Globo












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