
Entretanto, as emoções dessa trama vão ficar para quando retornarem as gravações do folhetim de Daniel Ortiz, que foram interrompidas por causa da pandemia de coronavírus. Aos 42 anos, a atriz comenta sobre as características de Verônica e do receio que sente ao interpretar a vilã, já que a personagem é diferente de outros papeis vividos por Marianna. “Nunca havia feito um papel fora do registro cômico na tevê. Fiquei feliz por poder exercitar esse outro lado da interpretação”, revela.
A atriz também não esconde que sentiu medo de interpretar uma vilã: “Nunca penso que vou tirar de letra as minhas personagens, mesmo as cômicas. Pensar que já sabe fazer é um tiro no pé do ator. Tive certo receio de não ter tempo de desenvolver esse lado vilã, porque o ritmo de gravações de uma novela não permite muitas tentativas e erros”. Marianna admite ainda que só vai ficar totalmente confortável na pele da Verônica daqui a um tempo. “Quando tiver me visto bastante e conseguir ajustar o que achar que precisa.”
Por conta dos flashbacks, o público já sabe a motivação da Verônica para se vingar de Micaela. A atriz não aprova a atitude de se fazer justiça com as próprias mãos, mas compreende a personagem. “Entendo que a Verônica tem traços de sociopatia; leva o rancor às últimas consequências e fez dessa vingança a motivação da sua vida. Eu, Marianna, às vezes guardo rancor, mas nunca a esse ponto. Prefiro buscar o perdão, mais no sentido de tirar de mim o peso de uma raiva pra seguir mais leve e menos de 'esquecer' o que alguém me fez de ruim. Guardo o nome, mas sigo a vida (risos)”. A atriz conta também que ainda não foi vítima de haters nas redes sociais, no entanto, afirma que tem ouvido muito a sua personagem ser chamada de "falsiane".
COVID-19
Por causa da pandemia de coronavírus, as gravações de Salve-se quem puder foram paralisadas temporariamente. Marianna achou a medida “completamente coerente”. “Tudo isso (a pandemia) pede medidas inéditas, severas e cuidadosas. Desde que voltei do Rio de Janeiro (ela mora em São Paulo), estou em casa. Só saio para levar o cachorro na rua – em horários mais vazios – e higienizo tudo quando chego. Dispensei a minha diarista e continuo pagando normalmente, para que ela fique em casa tranquila. Não visito ninguém, especialmente meus pais, que são idosos e moram no interior, mas pedi que um vizinho os ajude com as compras e urgências.” (Agência Estado)
