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Estado de Minas

Salão CES de Las Vegas estreia com as últimas novidades em aparelhos eletrônicos


postado em 07/01/2014 13:13

LAS VEGAS - Em um mundo obcecado por smartphones e tablets, o Salão Internacional da Eletrônica de Consumo (CES), que começa esta semana em Las Vegas, pretende ser uma plataforma de lançamento dos novos dispositivos "necessários".

Desde drones a veículos inteligentes, passando por fechaduras controladas a distância e óculos interativos, os objetos conectados à Internet prometem ser este ano a grande atração do CES, que se inicia oficialmente na terça-feira depois de apresentações no fim de semana.

O grande show de tecnologia, que desde 1995 é realizado em janeiro em Las Vegas (Nevada, oeste dos EUA), evoluiu mais além da tecnologia chamativa para televisores, pela qual é conhecida, para se transformar em uma vitrine de aparelhos agora "inteligentes", que incluem chips de computador e conexões à Internet.

"Haverá dois tipos de tecnologia aqui: o tecnologicamente factível e o comercialmente viável", disse no domingo Shawn DuBravac, economista chefe da Associação de Eletrônica de Consumo de Estados Unidos (CEA), que organiza o salão.

Entre as inovações exibidas não disponíveis ainda no mercado estão, por exemplo, as telas dobráveis.

Como tecnologia inovadora já acessível para o público se destacam as impressoras 3D, que permitem os usuários reproduzam objetos de forma similar à impressão de documentos.

"Ainda é um mercado muito incipiente, mas estamos começando a vê-lo crescer", disse DuBravac.

O furor da "Internet das coisas"


A CES costuma ser um mostruário privilegiado para muitos aparelhos diferentes.

"Se verá muito sobre a 'Internet das coisas', todos os gadgets que não são nem tablets, nem smartphones, nem computadores pessoais, mas que estão associados à Internet", disse o analista de Forrester Frank Gillett.

Para ilustrar o conceito, explicou que este tipo de dispositivos tornará possível, no caso de um automóvel, avisar ao motorista que está acelerando muito ou até abrir as portas com seu smartphone. "Vamos ver todo tipo desses aparatos", antecipou.

Como indicador da tendência do CES a eletrônica "para vestir", por exemplo, as pulseiras ou pingentes que permitem controlar a saúde de quem os usa, se encontram também uma proliferação de sensores de baixo custo.

Os sensores nos carros ajudam os motoristas a estacionar o veículo ou a ativar as funções de controle de cruzeiro para modificar a velocidade em função do tráfico, enquanto os termostatos conectados à Internet nos lares podem detectar a proximidade dos smartphones dos moradores e ajustar a temperatura de sua casa para recebê-los.

Por sua vez, as fechaduras com conectividade e sensores sem fio podem se abrir de forma automática quando as pessoas chegam ou ser controlados de forma remota utilizando smartphones.

Por tudo isso, proteger a informação pessoal recolhida pelos sensores é, sem dúvida, uma preocupação de todos os fabricantes no CES, segundo DuBravac.

"Às vezes quase me pergunto se a privacidade é uma anomalia ao invés do contrário", disse DuBravac, e informou que, no passado, nas cidades pequenas todo mundo parecia conhecer os outros faziam.

Telas de TV de ultra alta definição

A última novidade em telas de televisão de ultra alta definição (Ultra HD) também estará em exibição na CES, onde, segundo DuBravac, haverá dezenas de anúncios publicitários a respeito.

"O televisor tem um trilhão de pixels a mais, mas a maioria das pessoas não poderá notar a diferença", disse, contudo, Gillett.

A televisão Ultra HD se beneficia da disponibilidade de rico conteúdo em sites como Netflix, YouTube e os principais estúdios de cinema.

Esta tecnologia chega ao mercado oito anos depois de os consumidores mudarem em massa para telas de alta definição, e os padrões de compra históricos indicarem que as pessoas estão prontas para buscar televisores de substituição.

O mercado mundial da tecnologia alcançou um recorde de 1,068 trilhão de dólares em 2013, impulsionado pelos smartphones e tablets, segundo Steve Koenig, diretor de análise da indústria na CEA.

Koenig prevê que essa cifra caia levemente este ano e se estabilize em 1,055 trilhão de dólares, e disse que as regiões onde a demanda de smartphones ou tablets é mais forte são aquelas onde é necessário oferecer preços baixos para penetrar no mercado.

"A América do Norte já não está no topo em termos de gasto em tecnologia", disse Koenig, destacando que a lideraçnça agora é da Ásia. "Os Estados Unidos terão que se conformar em ser o número dois. Dito de outra forma, os números da China são fortes", apontou.

Surpreendentemente, por cada dólar gasto em eletrônica de consumo este ano, apenas 43 centavos devem vir de smartphones e tablets. "Agora estamos esperando a próxima onda de inovação e isso é realmente do que a CES trata", disse Koenig.


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