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Estado de Minas

Pouco cuidado para muito perigo

Crescimento das formas e da complexidade dos ataques cibernéticos preocupa empresas especializadas em segurança, que veem o usuário despreparado para enfrentar o problema


postado em 29/09/2011 11:20 / atualizado em 29/09/2011 11:31

Grandes empresas da área de segurança computacional, que preparam seus próximos lançamentos baseadas em muitas pesquisas e pelos cenários que têm se apresentado ao seus laboratórios, estão preocupadas com o futuro e com a forma como os usuários estão lidando, atualmente, com o assunto. Em relatório divulgado na semana passada, a AVG Technologies mostra como a explosão no tamanho e na complexidade do crime cibernético global, combinada com a surpreendente complacência de usuários mais jovens, está pondo máquinas e pessoas em risco. As informações da AVG se baseiam em pesquisa realizada em agosto com sete mil usuários da França, Alemanha, Itália, Polônia, Rússia, Reino Unido e República Tcheca, feita pela agência The Future Laboratory. O trabalho apurou que, enquanto os criminosos virtuais e programas maliciosos estão se tornando cada vez mais sofisticados e difíceis de detectar, os usuários estão, de forma alarmante, tornando-se menos vigilantes sobre a proteção de seus dispositivos on-line.

A situação é pior, pelo que parece, no Brasil, uma vez que um outro relatório, divulgado também na semana passada, desta vez pela Norton, revela que o país sofre mais ataques cibernéticos do que a média global. Cerca de 80% dos adultos que usam a internet brasileira informaram que já foram vítimas de ataques, enquanto no resto do mundo essa porcentagem fica em 69%.

Outra informação interessante do relatório da AVG é que a plataforma Android, desenvolvida pelo Google e que tem se tornado o grande xodó dos fabricantes de dispositivos móveis, está se transformando em ambiente propício para o crescimento de malwares, como também de ataques do tipo blackholes exploit kits (kit malicioso criado por hackers russos e que pode ser adquirido por outros usuários). Por meio da coleta de dados de mais de 120 milhões de usuários que integram a comunidade AVG, a empresa foi capaz de identificar as ameaças mais atuais e gerar uma avaliação global sobre a segurança on-line.

Diante desse quadro, além de buscar caminhos que levem a uma maior conscientização dos usuários quanto aos cuidados com proteção, as empresas fabricantes de softwares de segurança já estão lançando suas linhas de produtos 2012, muitos deles baseados justamente em dados que as pesquisas vêm comprovando.


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