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Estado de Minas

Android na mira dos hackers


postado em 29/09/2011 11:00 / atualizado em 29/09/2011 11:33

Mariano Sumrell vê o sistema operacional criado pelo Google como a bola da vez dos invasores(foto: Marcos Fernades/Divulgação )
Mariano Sumrell vê o sistema operacional criado pelo Google como a bola da vez dos invasores (foto: Marcos Fernades/Divulgação )
Levantamento divulgado há poucos dias pelo instituto de pesquisas IDC estima que a venda de smartphones e tablets deverá ultrapassar a de desktop no país ainda este ano, e que o Android, do Google, vai assumir a liderança como o sistema operacional mais popular. Diante disso, dá para afirmar também que 2011 já passa a ser o ano em que a plataforma Android se torna o ambiente ideal para ataques. “Considerando que esses dispositivos estão tão vulneráveis quanto os computadores, o ataque deve se tornar não novo e desenvolvido, mas sim, fortificado”, afirma o executivo da AVG Brasil Mariano Sumrell.

De acordo com ele, duas notícias chegam ao mercado, uma boa e outra ruim. “A boa é que os cibercriminosos, pelo menos até agora, não criaram grandes coisas e não inovaram na forma de atacar as comunidades, sites e redes. A má, entretanto, é que eles não precisam necessariamente de criatividade, já que a maioria dos ataques não foi inovada, mas sim, aprimorada”, diz. Para ele, apesar de o Google corrigir falhas em sua plataforma, poucos usuários baixam atualizações em seus dispositivos móveis, deixando-os assim vulneráveis aos problemas que foram corrigidos.

Redes sociais
Mariano Sumrell ressalta ainda que não foi surpresa o aumento de campanhas maliciosas pela rede social Facebook onde, por exemplo, pessoas mal- intencionadas disponibilizam links que prometem mostrar os visitantes de sua página, mas, na verdade, estão é instalando um malware. Segundo ele, o aumento de Blackholes Exploit Kits (que é um kit de programas desenvolvido por hackers russos e que pode ser licenciado), também é preocupante. “Os cibercriminosos contaminam websites, atacando os usuários que acessarem esses endereços infectados. Esse vírus explora falhas de segurança nas páginas para executar códigos maliciosos”, explica ele, lembrando que por isso os sites infectados são, na maioria, endereços legítimos e que foram atacados sem o conhecimento dos responsáveis. Tais métodos foram recentemente usados por criminosos para realizar ataques bem-sucedidos contra o serviço postal dos Estados Unidos.

O diretor da AVG revela que os Blackholes cresceram consideravelmente nos últimos tempo, passando de algumas centenas a mais de 800 mil por dia. Isso mostra a eficiência notável e o profissionalismo de criminosos que estão investindo na estrutura e organização de suas operações. Para combatê-los, segundo ele, não é preciso apenas medidas técnicas mais eficazes, mas usuários conscientizados que saibam se prevenir, e que, acima de tudo, compreendam a importância da atenção às medidas de segurança on-line.


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