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Estado de Minas FUTEBOL MINEIRO

Kalil diz que partiu dele volta de torcida em BH: 'Deu no que deu'

Prefeitura de BH recuou sobre jogos de futebol com público após cenas em Atlético x River Plate, pela Libertadores, e Cruzeiro x Confiança, pela Série B


23/08/2021 13:02 - atualizado 23/08/2021 13:03

Alexandre Kalil durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (foto: (Foto: Leandro Couri/EM/DA Press) )
Alexandre Kalil durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (foto: (Foto: Leandro Couri/EM/DA Press) )

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) afirmou nesta segunda-feira que descumprimentos de normas sanitárias foram cruciais para a nova proibição a respeito da realização de jogos de futebol com presença de público na capital. Kalil, que presidiu o Atlético entre 2008 e 2014, também afirmou que a tentativa da retomada de torcedores partiu dele. 


A decisão de vetar novamente torcedores nas arenas foi tomada nesse domingo, após dois eventos-teste ao longo da semana passada.

"Diferentemente da paixão com futebol que tenho, parece que os clubes vieram à Prefeitura de Belo Horizonte e pediram o evento-teste do futebol. É importante as torcidas saberem que isso, quando falamos de futebol, foi iniciativa do Alexandre Kalil, que pediu ao Comitê de Enfrentamento para dar oportunidade para a gente saber se dava para voltar", disse.

"Prestem atenção: nenhum dirigente de nenhum clube esteve, via ofício, pessoalmente, e pedindo ou pensando na torcida. Fico absurdado, como, de repente, parece que estamos fechando unilateralmente o futebol. As torcidas e população têm que saber que abrimos unilateralmente, depois que decidimos que merecia uma chance, chamamos o clube para colocar os protocolos, que infelizmente, infelizmente, deu no que deu", começou Kalil, em entrevista coletiva.

Uma reunião organizada pela Prefeitura de BH entre representantes do governo municipal, clubes de futebol - América, Atlético e Cruzeiro - e Minas Arena (concessionária responsável pela gestão do Mineirão) estava prevista para as 9h desta segunda. Contudo, o encontro foi desmarcado com a decisão tomada pela PBH já no fim de semana.

"Todo mundo assistiu, o Brasil todo assistiu, foi colocado como verdadeiro escândalo, mas não vamos culpar ninguém. Se não conseguiram enumerar, se a Minas Arena não estava preparada, se o torcedor não usa máscara, hoje foi até divulgado pela imprensa que obviamente não tinha 16 mil pessoas no Mineirão e não tinha mesmo", destacou o prefeito de BH, sobre o jogo entre Atlético e River Plate.

Ele completou: "Aí refizemos o protocolo no modelo Copa do Mundo, no jogo do Cruzeiro, e fracassou novamente. O América não jogou porque não quis, vai seguir o protocolo da CBF".

Testes falharam


O Mineirão foi o palco dos dois eventos-teste. O primeiro jogo ocorreu na última quarta-feira (18), entre Atlético e River Plate, da Argentina, pela volta das quartas de final da Copa Libertadores.

Mesmo com uma série de restrições e regras pré-estabelecidas, a partida registrou aglomeração e desobediência às normas.

Diante do observado na quarta, a Prefeitura de BH se reuniu com os representantes para breves correções visando à partida entre Cruzeiro e Confiança, na última sexta (20), pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

As cenas, contudo, foram semelhantes às do jogo entre Atlético e River, mas em menor escala.

O Mineirão, que geralmente divulga o público pagante e presente ainda com o jogo em andamento, ainda não divulgou esse dado. O Cruzeiro, mandante do jogo, também ficou de informar no sábado o número de torcedores, mas ainda não se manifestou.

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