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Estado de Minas SÉRIE A

Buscar a reação fora

Para não descolar do pelotão de elite, Atlético terá de vencer o Santos hoje, após dois jogos sem triunfar.


27/06/2021 04:00

O Galo, do volante Allan, vai encarar o Peixe na Vila Belmiro: rival é sempre páreo duro como anfitrião(foto: PEDRO SOUZA/ATLÉTICO %u2013 24/2/21)
O Galo, do volante Allan, vai encarar o Peixe na Vila Belmiro: rival é sempre páreo duro como anfitrião (foto: PEDRO SOUZA/ATLÉTICO %u2013 24/2/21)

Depois de dois jogos sem vencer, o Atlético espera voltar a somar três pontos e se aproximar dos líderes no Campeonato Brasileiro. Para isso, no entanto, o Galo terá que superar desafios diante do Santos, hoje, às 20h30, na Vila Belmiro, pela sétima rodada. Além dos desfalques, o time alvinegro precisa bater um adversário indigesto como anfitrião.

Enfrentar o Santos fora de casa tem sido um pesadelo para o Galo no campeonato nacional. O Peixe tem ampla vantagem no confronto, com o mando de campo a favor. Desde 1971, foram 27 jogos pelo Brasileirão, com o time paulista como mandante: os praianos venceram 17, enquanto o Atlético só ganhou quatro vezes. Houve ainda seis empates.

A última vez que o Galo derrotou o Santos fora de casa no Brasileiro foi na edição de 2014. O Galo ganhou de virada, por 2 a 1, o duelo pela quinta rodada, em 18 de maio. O jogo foi disputado na Arena Pantanal, em Cuiabá, como teste para sede da Copa do Mundo no Brasil.

O retrospecto ruim como visitante contra o Santos é só uma das preocupações de Cuca e companhia. O Atlético vem de dois jogos seguidos sem vencer – empatou com a Chapecoense (1 a 1), no Mineirão, e perdeu para o Ceará (2 a 1), no Castelão. Com isso, o Galo ficou mais distante dos líderes, somando 10 pontos em seis partidas.

Aliado ao momento irregular, o alvinegro mineiro segue com vários desfalques. O próprio Cuca, expulso diante do Ceará já depois da partida, terá de cumprir suspensão e não poderá dirigir o Galo na Vila Belmiro. O auxiliar, Cuquinha, irmão do treinador, assumirá a função. Os jogadores que estão com suas seleções na Copa América (o zagueiro Junior Alonso e os atacantes Vargas e Savarino), além dos infectados com COVID-19, entre eles o armador Nacho Fernández, o meia Nathan e o atacante Sasha, permanecem fora.

RETORNO

Um alento é o retorno do zagueiro Igor Rabello. Afastado dos três jogos anteriores por causa da COVID-19, ele se recuperou e voltará na Vila Belmiro. Com isso, Réver, com lombalgia, deve ser preservado e Gabriel seria o parceiro de defesa. Contra o Ceará, o capitão ficou no banco e entrou no sacrifício, depois da saída de Bueno por questões físicas.

Outro fator que alimenta esperança no Galo é o retrospecto como visitante neste Brasileiro. A derrota no Castelão foi a primeira do time longe de BH. Até então, vinha de triunfos sobre Sport e Internacional, ambos por 1 a 0. A expectativa, mesmo com os desfalques, é resgatar o bom rendimento e voltar a vencer na Série A.

Na segunda partida sob o comando de Vágner Mancini, o América recebe o Inter: missão é sair da incômoda vice-lanterna
Na segunda partida sob o comando de Vágner Mancini, o América recebe o Inter: missão é sair da incômoda vice-lanterna

Vencer para sobreviver, a meta do Coelho


Pressionado, o América recebe o Internacional às 20h30 de hoje, no Independência, em partida pela 7ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, com a obrigação de espantar o mau momento. O time ainda não venceu e amarga a vice-lanterna da competição.

O Coelho chega para o embate em uma fase conturbada. Sem vencer há dez jogos, o clube mineiro teve um início muito ruim no Brasileirão, com quatro derrotas e dois empates. Ontem, a torcida americana promoveu protesto no CT Lanna Drumond, exigindo melhores resultados. O aproveitamento no Nacional é de apenas 11,1%. Imagens e vídeos nas redes sociais mostram os torcedores cobrando os jogadores. O zagueiro Anderson foi um dos mais questionados. Para parte da torcida, ele tem tido um fraco desempenho. Na derrota para o Palmeiras, já nos descontos, foi dele o passe errado que resultou no gol decisivo do time paulista.

Outro obstáculo que a equipe de Vágner Mancini precisa superar, além da pressão por desempenho, é a baixa produtividade ofensiva. O Coelho marcou apenas dois gols na Série A – pior ataque do torneio – e, em seus últimos dez compromissos, balançou as redes somente quatro vezes.

A tendência é que o treinador alviverde repita boa parte da formação que empatou em 1 a 1 com o Juventude na quinta-feira, também no Horto. A única baixa é o zagueiro Ricardo Silva, que foi expulso diante dos gaúchos e cumprirá suspensão automática.

Em tentativa de aumentar a produtividade do ataque, é possível que Mancini mude o esquema tático para um 4-3-3 e volte a escalar peças como o jovem Gustavo e Bruno Nazário.

Além de Ricardo Silva, o Coelho tem outras duas ausências: o lateral-esquerdo Marlon e o atacante Ademir seguem em tratamento de lesões no departamento médico. A escalação do lateral-esquerdo João Paulo, preservado do último confronto por causa de incômodo muscular, é incerta.

BAIXAS Já o clube gaúcho tem oito baixas. O zagueiro Zé Gabriel, o lateral-esquerdo Moisés, o meia-atacante Taison, o meia Boschilia e o atacante Paolo Guerrero estão lesionados. Já o goleiro Danilo Fernandes e o atacante Caio Vidal estão suspensos. O goleiro Marcelo Lomba se recuperou da COVID-19, mas segue como ausência.

O Internacional busca retomada de confiança após troca no comando técnico. Em 11 de junho, depois de eliminação para o Vitória na Copa do Brasil, o Colorado demitiu o espanhol Miguel Ángel Ramírez, adepto à filosofia do jogo de posição. Em seu lugar, a diretoria contratou o uruguaio Diego Aguirre, identificado com o clube e ligado a um perfil tático mais reativo e conservador. Em sua estreia, os gaúchos venceram a Chapecoense por 2 a 1 fora de casa.

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