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América e Cruzeiro só empatam, e Galo é líder

Em jogo atrasado em mais de meia hora por causa de temporal, clássico no Independência termina 0 a 0 e liderança do Campeonato Mineiro passa para o Atlético


postado em 18/02/2019 05:04

Clássico no Independência foi de pouca emoção. No primeiro tempo, campo pesado atrapalhou, enquanto no segundo faltou criatividade(foto: Fotos: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Clássico no Independência foi de pouca emoção. No primeiro tempo, campo pesado atrapalhou, enquanto no segundo faltou criatividade (foto: Fotos: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


Em clássico que começou com 32 minutos de atraso devido à chuva, América e Cruzeiro não saíram do 0 a 0, ontem, no Independência. O maior beneficiado com isso foi o Atlético, que na véspera havia assumido a liderança do Campeonato Mineiro ao bater o Tupi por 2 a 0, também no Horto, e agora tem um ponto de vantagem sobre os rivais, dependendo apenas de si para terminar a primeira fase com a melhor campanha.

Resta, então, a Coelho e Raposa vencer todos os jogos para tentar desbancar o Galo. Os americanos têm ainda confronto direto com os atleticanos, em 17 de março, enquanto os cruzeirenses vão terminar a primeira fase do Estadual com dois empates em clássicos.

Apesar do resultado não ter sido bom para nenhum dos dois, os times saíram satisfeitos do Independência. “A gente vem de um jogo difícil na Copa do Brasil (empate sem gols com o São Raimundo-RR), viagem longa (a Boa Vista, Roraima). Mas fizemos bom jogo e até poderíamos ter um resultado melhor. Como o Cruzeiro também teve chances, foi justo”, disse o volante americano Zé Ricardo. “A gente fez um bom jogo, trabalhamos a bola de lado, mas sem penetrar. É continuar trabalhando para voltar a conquistar três pontos”, afirmou o zagueiro cruzeirense Leo.

O gramado encharcado, principalmente no começo da partida, prejudicou o espetáculo. Matheusinho, do América, foi o primeiro a sentir os efeitos do campo pesado, com a bola parando ao tentar acionar Neto Berola na ponta direita logo no primeiro minuto. Pouco depois foi o próprio Neto Berola quem não conseguiu executar passe com precisão dentro da área.

Para não correr riscos, as defesas não se intimidaram em dar chutões em vez de tentar sair jogando. Isso fez o jogo ficar bem feio e com poucas emoções no começo. A primeira foi só aos 15min, em chute de fora da área do cruzeirense Marquinhos Gabriel, que desviou na defesa americana e assustou Fernando Leal. Três minutos depois foi a vez de Rodriguinho tentar de fora, mandando por cima.

Com a drenagem eficiente, o gramado passou a oferecer cada vez melhor condição de jogo. E as equipes passaram a tocar mais a bola e a tentar criar jogadas rasteiras. Mas foi também em chute de fora da área que Zé Ricardo fez a primeira finalização para o Coelho, exigindo boa defesa de Fábio, aos 21min.

DUELO MORNO Logo com 1min da etapa final, Raniel completou escanteio da esquerda e mandou rente à trave. Mas, depois disso, pouca coisa de importante aconteceu em campo. Emoção mesmo só aos 35min, quando Sassá foi lançado na área e Fernando Leal tirou a bola dos pés do atacante. Já o América ameaçou em chute da entrada da área de Felipe Azevedo, desviado por Fábio.


FICHA TÉCNICA
América 0 x 0 Cruzeiro

América: Fernando Leal; Leandro Silva, Diego Jussani, Paulão e João Paulo; Zé Ricardo, Juninho e Matheusinho (França 38 do 2º); Neto Berola (Felipe Azevedo, intervalo), Júnior Viosa (Jonatas Belusso 38 do 2º) e Marcelo Toscano
Técnico: Givanildo Oliveira
Cruzeiro: Fábio; Edílson, Dedé, Leo e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Ariel Cabral 19 do 2º), Robinho, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel (Rafinha 19 do 2º); Raniel (Sassá 25 do 2º)
Técnico: Mano Menezes
Sétima rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Independência
Árbitro: Ronei Cândico Alves
Assistentes: Magno Arantes Lira e Marcyano da Silva Vicente
Cartão amarelo: Diego Jussani*, Raniel, Zé Ricardo, Júnior Viçosa*, Rafinha, Ariel Cabral, Juninho, Egídio, Jonatas Belusso e Dedé
Pagantes: 6.620
Renda: R$ 76.563
Próximos jogos do América: Boa (F), Tupynambás (C) e Atlético (F)
Próximos jogos do Cruzeiro: URT (F), Tombense (C) e Tupi (F)
* Suspensos



Justo para ambos os lados

Não foi apenas em campo que o clássico entre América e Cruzeiro foi igual. Fora dele, os técnicos também tiveram opiniões idênticas ao considerar que o 0 a 0 foi justo e que o gramado encharcado não foi determinante para o resultado.

“Achei que tinha de ser empate mesmo, o 0 a 0 representou o que foi o jogo. No primeiro tempo, eles agrediram mais, mas terminou sendo para empate mesmo. Claro que a gente sempre pensa na vitória, que nos daria o primeiro lugar, mas faz parte do jogo. Encontramos um time bem armado, bem postado, e isso nos dificultou”, argumentou Givanildo Oliveira, treinador do América, que viu o gramado em condições de jogo. “A chuva não fez a gente mudar o estilo de atuar. O árbitro atrasou o início e quando começou já não havia mais poça d’água. O jogo fluiu bem, a bola não parou. Deu para fazer uma boa partida.”

Já o cruzeirense Mano Menezes lamentou algumas decisões erradas de seus comandados. “O placar foi justo. Fizemos um primeiro tempo um pouco melhor, mas tivemos bastante dificuldade no segundo, aceitamos a marcação, não conseguimos contruir as jogadas. Em contrapartida, proporcionamos quase nada ao América”, disse o treinador da Raposa, que vê lado positivo no resultado: “Foi um clássico mesmo, poucas chances. E não acho que tenha sido em função da chuva, talvez o tempo da bola tenha dificultado um pouco. Mas esbarramos em problemas nossos, tomadas de decisão equivocadas. São jogos que servem para a gente ir balizando as coisas, entendo o que temos de melhorar. Se não vencemos nenhum dos dois clássicos, temos de melhorar”.

TEMPO LIVRE Tanto Givanildo quanto Mano terão a semana inteira para trabalhar. No caso do América, servirá também para recuperar atletas depois de viagem desgastante a Boa Vista (RR), onde a equipe enfrentou o São Raimundo, pela primeira fase da Copa do Brasil. Já para o Cruzeiro será a terceira semana seguida livre e a intenção é entrosar melhor o time.

“Estamos vindo de uma sequência pesada, viajamos de madrugada e os jogadores não conseguiram dormir bem. Então, houve prejuízo para nós”, afirma Givanildo. “A exigência do clássico foi muito positiva para o Cruzeiro, só temos ensinamentos a tirar”, ponderou Mano.

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