Disputar a Copa América, com ambições de ganhar o título, exige certos cuidados. Assim pensa a direção da Federação Equatoriana de Futebol. E para que isso aconteça, é preciso deixar os jogadores tranquilos e ambientados. Para isso, a entidade mandou ao Brasil, junto com a delegação, a cozinheira Consuelo González, de 54 anos, que trabalha com a equipe há oito anos.
Consuelo é a responsável pela alimentação dos jogadores, todas as horas, todos os dias. Por isso, ela trouxe alguns alimentos na bagagem, como arroz e atum. “Nosso arroz é diferente do que tem no Brasil. O atum também. O nosso é o melhor do mundo. Os jogadores adoram.” Ela conta que trouxe, ainda, achote, um condimento semelhante ao coloral brasileiro, mas que tem um sabor mais forte.
Muita coisa é comprada no Brasil por ela mesmo, que é a responsável por tudo. “Temos tradição em comer banana verde, mas isso encontro nos supermercados e mercados daqui.”
Os jogadores comem também a comida mineira. “Procuro mesclar. Tem um prato aqui que acho sensacional, o feijão-tropeiro. Adoro. Faço para os jogadores, assim como frango com quiabo. Eles gostam muito. Assim, vou mesclando os alimentos no dia a dia, para que eles se sintam bem e possam jogar bem e ganhar os jogos e o título.”