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Favoritismo de um lado, vantagem do outro

Em momentos técnico e psicológico bem diferentes, Cruzeiro e Atlético fazem o primeiro duelo da decisão do Estadual nesta tarde. Mineirão deve receber mais de 50 mil torcedores


postado em 14/04/2019 05:08

"A gente procura focar o nosso trabalho, independentemente de como o outro lado esteja. Temos de fazer a nossa parte" (Henrique, volante cruzeirense) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Pelos resultados distintos no meio de semana, pela Copa Libertadores, e pela própria sequência de exibições nos últimos jogos, os rivais Cruzeiro e Atlético chegam à disputa do título mineiro de 2019 em momentos psicológicos diferentes. Desta forma, o primeiro dos dois clássicos, hoje, às 16h, no Mineirão, será cercado de expectativa. Mesmo que o time celeste seja favorito, até pela série de 10 vitórias consecutivas, o Galo promete se reabilitar depois da derrota para o Cerro Porteño por 4 a 1 para afastar a crise, que culminou na demissão do técnico Levir Culpi na quinta-feira.

Dono da melhor campanha na primeira fase, o alvinegro será campeão estadual pela 45ª vez se empatar os dois confrontos ou se vencer um e perder o outro pela mesma diferença de gols. Ainda sem treinador, será comandado interinamente por Rodrigo Santana, de 36 anos, que dirige o time Sub-20. A vantagem no regulamento é o maior trunfo da equipe atleticana para acalmar os ânimos e tentar atuar com tranquilidade diante de 90% do estádio com torcida adversária, já que o mando é celeste – são esperados mais de 50 mil torcedores nesta tarde.

À Raposa, resta fazer valer o bom momento para chegar à vitória e inverter a vantagem. Já classificado às oitavas de final da Libertadores como líder do Grupo B, o time de Mano Menezes está invicto nesta temporada, desempenho que anima jogadores e torcedores para o clássico de hoje.

O capitão Henrique valoriza os feitos do Cruzeiro nos primeiros meses do ano, mas afirma que a concentração precisa ser total: “A gente vem de uma sequência muito boa. O Cruzeiro vem com o pensamento de buscar o resultado a cada jogo e temos colhido os frutos. É um início bom, que nos deixa confiantes, mas sabendo que há muito caminho pela frente e que ainda não conquistamos nada. Começamos agora mais uma decisão. Precisamos acreditar que estamos caminho certo, mas é preciso trabalhar para que as conquistas cheguem”.

O volante evita comentar o momento ruim vivido pelo Atlético e espera que a equipe celeste entre em campo preparada para tudo: “A gente procura focar o nosso trabalho, independentemente de como o outro lado esteja. É preciso esquecer o outro lado, mesmo que eles vivam outra situação. Temos de fazer a nossa parte. No clássico, há muita dificuldade. O que a gente produzir pode nos levar ao resultado”.

Se o Cruzeiro está em situação confortável na Libertadores, o Atlético depende de combinação de resultados quase milagrosa para chegar à segunda fase. Ainda abaldados pela goleada para o Cerro Porteño, os atletas esperam fazer bons jogos contra a Raposa para que o resultado sirva de trampolim para a busca da classificação na competição continental – o Galo precisa vencer Nacional-URU (em casa) e Zamora (fora) e contar com a derrota dos uruguaios na rodada final, além de tirar a desvantagem no saldo de gols.




DOIS OBJETIVOS Por enquanto, a Libertadores deixa de ser assunto principal no clube, já que o objetivo imediato é mostrar bom futebol na decisão mineira. “O clássico é uma motivação natural que temos. É uma final que vamos jogar. Desde que estou aqui, temos saído bem nos duelos com o Cruzeiro, mesmo nunca sendo favoritos. Vencemos, perdemos, fomos campeões e, nas estatísticas, desde que estou aqui, estamos na frente. Sabemos que o Cruzeiro tem uma equipe mais sólida, que vem com trabalho de muito tempo, mas a gente se supera, a torcida acredita e as coisas acontecem”, ressalta o volante Adilson.

Enquanto o novo treinador não é contratado, a diretoria mostra confiança em Rodrigo Santana, que ficou marcado por levar a URT ao título de campeã do interior em 2017. O diretor de futebol atleticano, Rui Costa, apresentado na sexta-feira, continua discutindo nomes com o presidente Sérgio Sette Câmara. “Não seria prudente estabelecer um prazo (para a escolha do substituto de Levir), isso nos traria ainda mais cobrança. Rodrigo tem autonomia, legitimidade e tempo. Se até lá, concluído o campeonato, com volta olímpica nossa, não tivermos achado o perfil, nada impede que ele siga no trabalho”, afirma o Rui Costa.


Cruzeiro
Fábio; Edílson, Dedé, Leo e Egídio; Henrique, Lucas Romero, Robinho, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel; Fred
Técnico: Mano Menezes

Atlético
Victor; Guga, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adilson, Elias, Cazares, Luan e Maicon Bolt; Ricardo Oliveira
Técnico: Rodrigo Santana

Estádio:
Mineirão
Horário: 16h
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Michel Correia (RJ)
VAR: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Cruzeirenses pendurados: Orejuela e Robinho
Atleticanos pendurados: Elias, Igor Rabello, Réver e Vinícius
TV: Globo

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