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Para Bozzano, diminuição dos erros compensa espera


postado em 09/04/2019 05:07

A avaliação de quem comanda a arbitragem em Minas Gerais é bem parecida com a da maior parte das pessoas envolvidas com o futebol: o uso do VAR nas semifinais do Campeonato Mineiro foi muito bem-sucedida, ainda que ajustes sejam necessários. E a tendência é que na grande decisão, entre Atlético e Cruzeiro, volte a ser usado com eficiência e maior rapidez.

“O uso do VAR foi excelente. Situações importantes foram resolvidas com correção e transparência. O tempo de análise em alguns momentos foi excessivo, mas é natural que isso ocorra até todos se adequarem”, diz o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), Giullia no Bozzano, que sabe que o sistema não é infalível, mas comemora o fato de até agora ter acertado em todas as ocasiões.

Para ele, é natural que ainda haja alguma reclamação por parte de todos, mas é um caminho sem volta e que em breve será considerado natural. “Isso está ocorrendo no mundo todo desde a Copa do Mundo da Rússia (em 2018). É um novo momento do futebol. As pessoas vão continuar comemorando os gols, ainda que alguns sejam anulados”, afirma o dirigente.

O lance mais demorado foi o do gol anulado do América, no jogo contra o Cruzeiro, sábado. Bozzano justifica os cinco minutos levados para tomar a decisão por um aspecto do próprio lance: Fábio, goleiro celeste, encobriu o jogador americano, dificultando a marcação. “O árbitro teve de buscar outras câmeras e isso leva tempo mesmo.”

Ainda que espere a diminuição do tempo de tomada de decisões dos árbitros com o decorrer dos jogos, ele usa argumento da diminuição de erros para defender o VAR: “Se você perguntar a qualquer um – jogador, dirigente, treinador e até o torcedor – se ele prefere aguardar quatro minutos ou lamentar pelo resto da vida, a maioria vai preferir esperar. Então, é um tempo que não é longo no contexto todo”.

SORTEIO A definição da equipe de arbitragem que vai trabalhar no primeiro jogo da final deverá ser sorteado amanhã, na sede da FMF. No primeiro jogo das semifinais, os árbitros principais foram Marcelo de Lima Henriques (América 2 x 3 Cruzeiro) e Rafael Traci (Boa 0 x 0 Atlético).

 

 

“Não sou contra o VAR, sou contra a demora. Foram cinco minutos para saber se foi gol ou não. Já havia ocorrido isso no jogo de ida. Isso não é bom”
Givanildo Oliveira, treinador alviverde

“Por exemplo: você fica com medo de comemorar um gol, olha para o árbitro, para o assistente, para o banco. Fica uma indecisão, inclusive entre a arbitragem, pois ela também está se adaptando. É preciso dar um tempo maior (para o VAR)”
Levir Culpi, treinador alvinegro

“Tem de ter o tempo certo do juiz, se ele acertar, não tem problema (…) Mesmo que demore um pouco”
Dedé, zagueiro celeste

“Situações importantes foram resolvidas (…) O tempo de análise em alguns momentos foi excessivo, mas é natural que isso ocorra até todos se adequarem”
Giulliano Bozzano, presidente da Comissão de Arbitragem da FMF

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