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Jogador inglês cogita abandonar o futebol


postado em 06/04/2019 05:09

"Quando os países são punidos com multas equivalentes ao que eu gasto saindo uma noite em Londres, o que podemos esperar? É uma farsa" Danny Rose, lateral do Tottenham e da Seleção inglesa (foto: Paul ELLIS/AFP - 11/9/18)


Londres – O lateral inglês Danny Rose afirmou que tem vontade de pendurar as chuteiras por causa do racismo no futebol e da leveza das punições e medidas tomadas para lutar contra este problema no esporte. “Já deu pra mim. Eu ainda tenho cinco ou seis anos de futebol e mal posso esperar para que esse tempo passe, vendo como as coisas são feitas nesse esporte atualmente”, declarou o jogador de 28 anos.

O lateral do Tottenham e da Seleção Inglesa criticou os dirigentes de futebol, que distribuem punições e multas brandas aos clubes e países que não são capazes de controlar seus torcedores. “Quando os países são punidos com multas equivalentes ao que eu gasto saindo uma noite em Londres, o que podemos esperar? É uma farsa”, continuou.

Rose afirmou não ter se surpreendido com os insultos racistas dos quais foi alvo em 25 de março, em Montenegro, em jogo válido pelas eliminatórias para a Eurocopa’2020, embora reconheça que os insultos foram gritados por uma minoria. “Joguei na Sérvia há oito anos e já tinha acontecido, então imaginei que poderia se repetir e foi o que aconteceu”, lembrou.

Questionado sobre o caso ontem em coletiva de imprensa, o técnico do Manchester City, o espanhol Pep Guardiola, que enfrentará o Tottenham na terça-feira pelo jogo de ida das quartas de final da Champions, pediu ao lateral que não desista do futebol.

“Danny Rose não deve fazer isso. Na próxima terça, se encontrar com ele, vou lhe dizer que a melhor maneira de combater esse tipo de situação é lutando e estando aqui todos os dias”, opinou Guardiola, que no passado defendeu diversas vezes seus jogadores vítimas de racismo, como o inglês Raheem Sterling.

Diante da multiplicação de incidentes racistas nos estádios europeus nas últimas semanas, o presidente da Uefa, Alexsander Ceferin, afirmou sentir vergonha. “É preocupante ver os dirigentes mundiais e os políticos minimizando os incidentes racistas e discriminatórios”, declarou o dirigente.

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