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Seleção feminina processa a US Soccer


postado em 09/03/2019 05:05

Carli Lloyd é uma das estrelas da seleção que assina o processo contra a federação(foto: Logan Bowels/Gate Images/AFP - 5/4/18)
Carli Lloyd é uma das estrelas da seleção que assina o processo contra a federação (foto: Logan Bowels/Gate Images/AFP - 5/4/18)


Los Angeles –  A seleção feminina dos Estados Unidos deu entrada ontem em um processo contra a Federação de Futebol, US Soccer (USSF), três meses antes da disputa da Copa do Mundo da França. Os 28 integrantes da delegação assinaram o processo apresentado em uma corte federal em Los Angeles no qual exigem igualdade salarial e as mesmas condições de trabalho que a equipe masculina.

As meio-campistas Carli Lloyd e Megan Rapinoe, que fizeram parte da equipe campeã mundial no Canadá há quatro anos e que seguem integrando a Seleção dos EUA, são duas das que assinaram o processo contra a Federação.

“Apesar do fato de que os atletas, homens e mulheres, devam realizar as mesmas tarefas e têm as mesmas responsabilidades para seu único empregador comum, a USSF, as jogadoras receberam constantemente menos dinheiro do que seus colegas homens. Isso é real apesar de que seu desempenho tem sido superior ao dos homens (...) tornando-se campeãs mundiais”, diz o processo.

A seleção feminina conquistou o Mundial três vezes: a primeira edição em 1991, na China; em 1999, quando os Estados Unidos foram o país-sede; e no Canadá, em 2015. A seleção masculina, ao contrário, só conseguiu chegar às semifinais no Uruguai em 1930, e terminou em terceiro. Seu melhor desempenho desde então foram as quartas de final na Coreia do Sul e Japão, em 2002. Os homens nem sequer conseguiram se classificar para a Copa da Rússia de 2018.

“A USSF não conseguiu promover a igualdade de gênero”, afirmaram as mulheres no processo. “Negou-se obstinadamente a tratar suas funcionárias que são membros da equipe nacional feminina de maneira igual a seus funcionários homens que são membros da equipe nacional masculina.”

A USSF admitiu que paga a suas jogadoras menos que a seus jogadores, e chegou a afirmar que ‘as realidades do mercado são tais que as mulheres não merecem receber igual aos homens’. A USSF admite tal discriminação de gênero intencional, inclusive em momentos em que as mulheres “obtiveram mais lucros, jogaram mais partidas, venceram mais partidas, ganharam mais campeonatos e/ou obtiveram audiências televisivas mais altas”, afirma o processo.

A seleção feminina americana vai defender seu título mundial no torneio que será disputado na França de 7 de junho a 7 de julho.

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