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Atlético preocupado com o fôlego

Queda de rendimento no segundo tempo das partidas vem comprometendo a produtividade do time alvinegro e evidencia que a preparação física da equipe ainda está distante do ideal


postado em 15/02/2019 05:07

Para o volante Adílson, equilíbrio em campo virá com o amadurecimento(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 5/7/18)
Para o volante Adílson, equilíbrio em campo virá com o amadurecimento (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 5/7/18)



O planejamento da comissão técnica do Atlético na pré-temporada previa que os jogadores estivessem em condições físicas satisfatórias depois da estreia na Copa Libertadores, contra o Danubio, em Montevidéu. Mas, depois de cinco partidas disputadas com o time titular em 2019, a conclusão é de que o grupo alvinegro vai demorar um pouco mais para estar no nível ideal. A prova de que o Galo precisa evoluir na questão física é a queda de rendimento na etapa final dos jogos, algo considerado natural pelos atletas e pelo técnico Levir Culpi.

A vitória suada por 3 a 2 sobre o Danubio, que confirmou a classificação na terceira fase da Libertadores, foi o sinal de que o Atlético precisa de mais equilíbrio nos 90 minutos para não passar mais tanto sufoco. Após um primeiro tempo intenso, em que balançou as redes três vezes, o time caiu drasticamente de produção e viu o adversário fazer dois gols, colocando em risco a vaga. No jogo no Uruguai, o Galo também havia sido mais atuante nos 45 minutos iniciais, diminuindo a intensidade na etapa final, o que se repetiu na goleada sobre o a URT por 4 a 0, pelo Campeonato Mineiro.

O volante Adílson sabe que a equipe está muito aquém do que pode render e pede mais inteligência aos companheiros para controlar melhor as partidas: “Ainda falta alguma coisa. Nos treinos, temos que exercitar, e cadenciar o jogo quando abrimos vantagem. Faz parte do amadurecimento da nossa equipe”.

Os únicos titulares que atuaram todas as partidas em 2019 (quando Levir usou força máxima) foram o goleiro Victor, o zagueiro Igor Rabello e o lateral-esquerdo Fábio Santos. O armador Cazares e o meia-atacante Luan jogaram quatro partidas inteiras das cinco com o time principal. Os demais têm sido sacados pelo técnico na medida do possível, para evitar maior desgaste físico e prevenir lesões musculares, o que é muito comum em início de temporada.

“Temos de procurar fazer jogos melhores. O primeiro tempo contra o Danubio é um exemplo. Foi um primeiro tempo perfeito. Agora, temos que render o melhor o jogo todo”, destaca Luan, substituído por Maicon Bolt no segundo tempo contra o Danubio, no Horto.

REUNIÃO Sincero, Levir avalia que o Atlético também não estará 100% diante do Defensor, provavelmente na quarta-feira, no Estádio Luis Franzini, em Montevidéu – a Conmebol ainda vai confirmar a data. Por isso, os titulares ficarão mais tempo intensificando a preparação física e só vão a campo a partir de hoje. Está prevista uma reunião de toda a comissão técnica nos próximos dias para discutir a situação dos mais desgastados, a fim de propor atividades específicas para melhora da condição física.

A equipe voltará ao acanhado estádio, com capacidade para 15 mil pessoas, duas semanas depois do empate com o Danubio. O Atlético vai de voo fretado para o Uruguai, e torcedores poderão pagar para ir com a delegação. O pacote que inclui ingresso e hospedagem custa US$ 600 (cerca de R$ 2.200).


ATLETICANA...
Papagaio na Cidade do Galo

Depois de fracassar com a Seleção Brasileira Sub-20 no Sul-Americano da categoria, no Chile – o time verde-amarelo ficou fora do Mundial –, o atacante Papagaio (ex-Palmeiras) se apresentou ao Atlético ontem à tarde para fazer exames médicos. Ele assinará contrato de empréstimo por um ano, com direitos econômicos fixados em R$ 14,5 milhões. O jogador sofreu lesão no tornozelo direito durante o Sul-Americano, mas se recuperou e ficou à disposição nos últimos jogos. Ele é a aposta da diretoria para ser o reserva de Ricardo Oliveira. Na tarde de ontem, além dos exames, o atleta fez atividades na academia.

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