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Duelo de alto risco

Final de amanhã, entre Boca e River, terá o maior esquema de segurança visto em um jogo de futebol em Madri. Efetivo de policiais será o dobro dos clássicos entre Real e Barça


postado em 08/12/2018 05:08

Técnico do River Plate, Marcelo Gallardo faz mistério a respeito da escalação de sua equipe para a grande decisão no Santiago Bernabéu(foto: Fotos: GABRIEL BOUYS/AFP)
Técnico do River Plate, Marcelo Gallardo faz mistério a respeito da escalação de sua equipe para a grande decisão no Santiago Bernabéu (foto: Fotos: GABRIEL BOUYS/AFP)


As autoridades da Espanha admitem que um grupo “especialmente violento” de cerca de 500 torcedores argentinos causa preocupação para a finalíssima da Copa Libertadores, amanhã, entre River Plate e Boca Juniors, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. Eles chegaram à capital espanhola nos últimos dias e passaram pela triagem na imigração, diferentemente de Maxi Mazzaro, um dos líderes de ala radical da torcida xeneize, que foi deportado logo ao desembarcar na noite de quarta-feira.

Preocupada com a possibilidade de confronto, as autoridades espanholas armaram aquele que é considerado o maior esquema de segurança para um jogo de futebol na cidade. Destacaram cerca de 4 mil policiais para trabalhar na partida, marcada para as 17h30 (de Brasília). Trata-se do dobro do efetivo geralmente usado para acompanhar os clássicos entre Real Madrid e Barcelona.

De acordo com José Manuel Rodríguez Uribes, autoridade do governo que supervisiona a segurança do grande duelo, o planejamento trata o evento como de “alto risco”. Por isso, a polícia manterá o nível de alerta no máximo para vigiar torcedores com maior potencial de causar problemas antes, durante e depois da decisão.

Boca e River terão de fazer a finalíssima em solo europeu por causa dos incidentes ocorridos antes da partida marcada inicialmente para o dia 24, no Monumental de Núñez, casa dos Millonarios, em Buenos Aires. Poucas horas antes do início do confronto, o ônibus xeneize foi apedrejado por torcedores do River Plate e jogadores ficaram machucados.

Técnico do Boca, Guillermo Barros Schelotto expressou ontem sua decepção com a realização da partida em Madri. Condenou o comportamento violento da torcida adversária, mas evitou críticas à Conmebol: “Gostaríamos de ter jogado a final na Argentina, mas obviamente não pudemos. Entendo a situação, e é lamentável que isso ocorra. Foi um acontecimento violento e não dependeu de jogadores ou treinadores. Não aprendemos nada, repetimos os erros”.

Para Schelotto, o episódio prejudicou não apenas a torcida, como todo o futebol argentino e do continente: “Fica danificada a imagem do futebol argentino e da América do Sul. Lamentavelmente”.

SEGREDO
Já o treinador do River, Marcelo Gallardo, fechou o treino de sua equipe ontem, No CT do Real Madrid, e fez mistério sobre a escalação. Dez titulares, no entanto, parecem já ter a presença definida: Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Exequiel Palacios, Ponzio, Enzo Pérez e Pity Martínez; Lucas Pratto. Resta saber quem será o 11º titular. Segundo a imprensa argentina, Gallardo tem quatro opções para a vaga, sendo que cada uma delas representa uma formação tática diferente.

Se mantiver o esquema mais defensivo utilizado no jogo de ida (empate por 2 a 2 na Bombonera), escalará o zagueiro Martínez Quarta ao lado de Maidana e Pinola, compondo o trio de zaga e formando o 3-6-1. Ou Scocco, recuperado de contusão, pode entrar ao lado de Pratto, deixando a equipe no clássico 4-4-2. As outras duas opções resultariam em um 4-5-1, mas com estilos diferentes. Com Nacho Fernández, o River ficaria com três volantes. Nos últimos dias, porém, ganhou força o nome do jovem Julián Alvarez, de 18 anos, que poderia compor uma trinca de armadores com Enzo Pérez e Pity Martínez, com Lucas Pratto isolado no ataque.


E MAIS...
Receita para Madri

A final da Copa Libertadores renderá 42 milhões de euros (cerca de R$ 186,2 milhões) em receita direta para a capital da Espanha. As informações foram divulgadas pelo delegado do governo espanhol em Madri, José Manuel Rodríguez Uribes, que ainda revelou arrecadação de mais de 50 milhões de euros (R$ 221,7 milhões), induzida por marcas de difusão nacional e regional.

Dia histórico
Em seus 71 anos de fundação, o Santiago Bernabéu adicionará mais uma final histórica em sua coleção, com o jogo entre os argentinos Boca Juniors e River Plate. A arena do Real Madrid já sediou uma final da Copa do Mundo (1982, na vitória da Itália sobre a Alemanha Oriental por 3 a 1), uma decisão da Eurocopa (1964, vencida pela Espanha, com o triunfo por 2 a 1 sobre a então União Soviética) e quatro da Liga dos Campeões (1957, cujo campeão foi o Real Madrid de Di Stéfano; 1969, com a taça ficando com o Milan; 1980, ano do triunfo do Nottingham Forest; e 2010, vencida pela Internazionale).

Arrependimento

“Foi um momento em que não soube controlar um impulso e me arrependo. Sei que agi mal, me dói passar por isso”
Matías Firpo, um dos torcedores do River Plate acusados do ataque ao ônibus do Boca Juniors, na entrada no Monumental de Núñez, em entrevista ao canal “TN”, da Argentina. Ele foi identificado como um dos autores do crime há 10 dias, preso na terça-feira e solto pela polícia dois dias depois.


ENQUANTO ISSO...
...Apito chileno na Sul-Americana

O chileno Roberto Tobar será o árbitro da finalíssima da Copa Sul-Americana, entre Atlético-PR e Junior Barranquilla, quarta-feira, às 21h45, na Arena da Baixada. Ele será auxiliado pelos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Rios, assistentes, e Julio Bascuñan, que vai liderar a utilização do VAR, o árbitro de vídeo. O primeiro duelo da decisão terminou empatado por 1 a 1. Assim, o Atlético-PR precisará derrotar os colombianos, em casa, para conquistar o título.

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