(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Tudo igual na luta pelo título


postado em 12/11/2018 05:06

Na primeira partida da final, o Boca ficou duas vezes à frente no placar, mas Lucas Pratto (C) ajudou o River a empatar na Bombonera(foto: ALEJANDRO PAGNI/AFP)
Na primeira partida da final, o Boca ficou duas vezes à frente no placar, mas Lucas Pratto (C) ajudou o River a empatar na Bombonera (foto: ALEJANDRO PAGNI/AFP)

Em um grande clássico na Bombonera, o Boca Juniors esteve duas vezes à frente do placar, mas o River Plate foi buscar o empate por 2 a 2, ontem, no confronto de ida da final da Copa Libertadores, e deixou tudo igual para o segundo duelo, dia 24, no Monumental de Núñez. A postura dos dois treinadores após a partida ilustra bem o espírito dos times. Enquanto o comandante do River, Marcelo Gallardo, cumprindo suspensão imposta pela Conmebol acompanhou o jogo na concentração do clube e apareceu em uma janela para comemorar com torcedores, Guillermo Barros Schelotto, técnico do Boca, lamentou que sua equipe tenha atuado melhor e desperdiçado a chance de vencer: “A gente tinha de ter ganhado”.

Quem ganhar na volta ficará com o título. Na decisão, os gols marcados fora de casa não tem efeito de desempate, diferentemente do que ocorre em todas as outras fases da Libertadores. Em caso de nova igualdade no placar, o campeão será definido nos pênaltis. Gallardo, ainda suspenso, poderá ir ao Monumental, mas terá de acompanhar o duelo de um camarote. A Conmebol espera que, desta vez, ele cumpra a regra e não se comunique com seu auxiliar, via rádio, como fez diante do Grêmio, na semifinal – também estava suspenso.

O chamado Superclássico, que pela primeira vez decide uma edição do torneio continental, era para ter sido no sábado, mas a forte tempestade que atingiu Buenos Aires levou ao adiamento, pois o gramado ficou em condições impraticáveis. Mesmo atuando fora de casa e sem poder contar com seus torcedores nas arquibancadas, por segurança, o River tratou de tentar ir para cima do Boca desde os minutos iniciais, porém, foram os anfitriões que abriram o placar, com o ex-cruzeirense Ábila, aos 33min. A Bombonera explodiu de alegria, mas a felicidade durou pouco: apenas oito segundos depois da reposição de bola no meio-campo, Pity Martínez arrancou em velocidade e lançou o ex-atleticano Lucas Pratto, que ganhou de seu marcador, invadiu a área e chutou cruzado, no canto direito de Rossi.

Carrasco do Palmeiras nas semifinais, com três gols em dois jogos, Benedetto voltou a mostrar que tem estrela. Ele entrou aos 26min do primeiro tempo, no lugar do atacante Pavón (que sentiu uma lesão muscular) e aos 45 pôs o Boca na frente de novo, acertando uma cabeçada improvável no canto esquerdo de Armani. Aos 15min da etapa final, quem acabou levando gol em jogada aérea foi o Boca. Após bola cruzada da direita, o zagueiro Izquierdoz, pressionado por Pratto, tentou cortar de cabeça, mas mandou no canto direito baixo de Rossi.

TEVEZ Precisando da vitória para levar alguma vantagem para o Monumental, Schelotto colocou o veterano Tevez no lugar de Villa. E Tevez foi o autor da principal jogada do Boca aos 44, quando se livrou da marcação e deu passe para Benedetto, na cara do gol, chutar e ser abafado por Armani, que com ótima defesa salvou o River. “Não estamos mortos. Cabeça erguida”, decretou Carlitos.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)