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Estado de Minas Café da manhã

Pão de cristo

Receita fornecida por Umbelina Ferraz de Oliveira e Rosa Maria Ferraz de Oliveira, de Caratinga


postado em 10/01/2005 09:40

Ingredientes:

- 19 colheres (de sopa) de açúcar cristal

- 4 ovos

- 1 copo de óleo

- 1,1 kg de farinha de trigo

- 1/2 litro de fermento natural

- 4 colheres (de sopa) de fibra de trigo (opcional)

- 100 g de passas (opcional)

Modo de Preparo:

O fermento natural: Misturar 1/2 litro de água, duas colheres (de sopa) de farinha de trigo sem fermento, duas colheres (de sopa) de açúcar e uma pitada de sal. Cobrir com pano branco e deixar fermentar por dois ou três dias.

O ritual: Caso você ganhe o fermento, logo ao receber acrescentar um litro de água e cobrir com um pano branco, deixando em lugar fresco. No dia seguinte, acrescentar cinco colheres (de sopa) de farinha de trigo, cinco colheres (de sopa) de açúcar e uma colher (de sopa, rasa) de sal. No terceiro dia, mexer bem o fermento e dividir em três partes iguais: uma será dada a alguém, outra mantida em casa para continuar o fermento e a terceira será usada na receita.

O pão: Numa gamela ou bacia de plástico, misturar ovos, açúcar, óleo e fermento. Em seguida, colocar a farinha de trigo. A massa não pode ficar nem muito mole nem muito dura. Cobrir a massa com um pano e deixar crescer de um dia para outro. No dia seguinte, acrescentar os ingredientes opcionais e misturar bem. Enrolar o pãozinho em uma superfície bem limpa e polvilhada o tempo todo com farinha de trigo sem fermento.

Deixar crescer por um mínimo de cinco horas. Levar ao forno, em temperatura moderada, durante meia hora. Rende 24 pães.



O segredo da multiplicação

Abençoado o pão dourado que sai do forno e se multiplica pela boa vontade de quem o prepara. O pão de Cristo é o bendito fruto de uma corrente sem fim que ganha cada vez mais adeptos. Na zona rural de Caratinga, a 295 quilômetros de Belo Horizonte, Umbelina Ferraz de Oliveira, de 76 anos, e sua filha, Rosa Maria, são hábeis na elaboração do pão de Cristo, que obedece a um verdadeiro ritual e tem uma santa particularidade: o fermento natural deve ser repartido e dado a um amigo, parente ou conhecido, para que a corrente não se quebre.

Se a pessoa estiver começando do zero, também é possível seguir em frente, e dona Umbelina e Rosa Maria dão a receita. "A pessoa tem que receber o fermento natural de graça e preparar a massa, como se fosse um símbolo da multiplicação dos pães", afirma Rosa Maria, que é pedagoga e também cuida das lavouras e da criação na propriedade. Diante da cesta de pães, só resta mesmo agradecer e comer cada pedacinho, com uma grande cara de felicidade.

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