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Estado de Minas SÃO PAULO

Boulos reúne partidos aliados para eleição, e PT promete Lula no palanque

Candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos se reuniu com lideranças do PSOL, PT, PC do B, PV e Rede para tratar da campanha de 2024


16/10/2023 18:36 - atualizado 16/10/2023 18:36
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Deputado federal Guilherme Boulos
Pesquisas apontam Guilherme Boulos (PSOL) na liderança a prefeitura de São Paulo com 32% das intenções de voto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que vai concorrer à Prefeitura de São Paulo, reuniu pela primeira vez, nesta segunda-feira (16/10), os cinco partidos que integram sua coligação e ouviu do PT a promessa de que o presidente Lula (PT) fará parte da sua campanha.


A reunião teve dirigentes estaduais ou municipais de PSOL, PT, PC do B, PV e Rede. Também estavam presentes os deputados estaduais Donato (PT), Paulo Fiorilo (PT) e Carlos Giannazi (PSOL). A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, acompanhou o encontro, realizado em um hotel na região central.

A coordenação da campanha de Boulos ficará a cargo do seu chefe de gabinete, Josué Rocha, ex-coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), e de Laércio Ribeiro, presidente do PT na cidade de São Paulo. Donato será o coordenador do programa de governo.

Na reunião, Laércio afirmou que Lula certamente fará parte da campanha de Boulos e também será consultado quando o PT deliberar quem do partido integrará a chapa como vice. Apesar de nomes como o de Ana Estela Haddad (PT) ganharem força, Boulos e os aliados afirmaram que esse assunto só será tratado pelo grupo no ano que vem.

Boulos lidera a última pesquisa Datafolha, divulgada em agosto, com 32%. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), marca 24%, sendo seguido no terceiro lugar por Tabata Amaral (PSB, 11%) e Kim Kataguiri (União Brasil, 8%).

Como mostrou a Folha, a pré-candidatura do psolista foi fustigada por duas crises recentes. O deputado federal e líder do MTST foi alvo de ofensiva por causa da greve contra a privatização dos transportes e da Sabesp em São Paulo e por causa de seu posicionamento após os ataques do grupo terrorista palestino Hamas a Israel.

Acusado de endossar o Hamas por bolsonaristas, aliados de Nunes e pelo MBL (Movimento Brasil Livre), Boulos chegou a recuar e fazer um novo pronunciamento para desfazer ambiguidades pela ausência de menção à facção extremista em sua primeira manifestação a respeito da guerra.

Na avaliação de adversários, os dois episódios serviram para minar a tentativa de Boulos de formatar um perfil de moderação e diálogo e reforçaram a pecha de radical de esquerda.

Questionado pela reportagem sobre as recentes crises, Boulos afirmou que não vai abrir mão de suas posições e princípios por mais que adversários criem constrangimentos a partir disso. Ele também associou Nunes ao extremismo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o prefeito busca apoio.

"Acho estranho os adversários falarem de extremismo quando falam de mim. [...] Ricardo Nunes estava com Bolsonaro hoje. Para ele, o Bolsonaro é um moderado? Uma pessoa ponderada? De paz? Não acredito que seja o que a sociedade pensa", rebateu Boulos.

"Condeno de forma veemente ataques a civis, a crianças, ataques terroristas --sejam eles feitos pelo Hamas ou pelo governo de extrema direita de Israel", disse ainda o deputado.

 

 


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