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Estado de Minas ORIENTE MÉDIO

Parlamentares mineiros condenam ataque a Israel pelo grupo Hamas

Senador Carlos Viana apresentou requerimento para convocar o chanceler Mauro Vieira para falar na Comissão de Relações Exteriores


10/10/2023 17:57 - atualizado 10/10/2023 20:59
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Senador Carlos Viana (Podemos-MG)
Senador Carlos Viana (Podemos-MG) reclamou que o governo federal não citou o Hamas na nota que condenou os ataques a Israel (foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), suplente da Comissão de Relações Exteriores da Casa, condenou os atos do grupo Hamas e apresentou nessa segunda-feira (9/10) requerimento para convidar o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial internacional da Presidência da República, Celso Amorim, para prestarem esclarecimentos sobre suas posições em relação ao conflito.

"O Brasil precisa condenar de forma firme os ataques terroristas do grupo Hamas contra o povo de Israel. (...) Nosso país não foi firme ao condenar o acontecimento. Todo e qualquer ato terrorista deve ser repudiado por qualquer governo que defende as declarações internacionais de guerra, uma vez que, estão sendo vitimados civis, crianças, idosos, mulheres, cidadãos de diversas nacionalidades, inclusive brasileiros”, afirmou o parlamentar, que preside o grupo de Amizade Brasil - Israel.

O confronto militar entre Israel e o grupo Hamas, considerado terrorista pelo país sionista e pelos Estados Unidos, iniciado no último sábado (7/10) com uma série de ataques, vitimou até o momento quase duas mil, entre israelenses e palestinos. 

Viana também afirmou que enquanto Amorim foi Ministro das Relações Exteriores, Jerusalém não era considerada "parte do território israelense". O local é reivindicado por grupos religiosos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também condenou os ataques realizados em Israel.
 
“Um ataque terrorista surpresa, covarde e sem precedentes contra civis, jovens, mulheres, crianças, enfim, contra famílias inteiras, não encontra o menor indício de legitimidade, qualquer que seja a causa defendida por um grupo ou uma nação", afirmou Pacheco.

Presidente do senado se solidarizou com os dois povos envolvidos no conflito. “Manifestamos nossa solidariedade à população local, tanto de Israel, quanto da Palestina, que sofre pelo medo e pela falta de segurança por viver em um território em guerra".

E uma resposta internacional, com a intenção de interromper a escalada de violência na região, e que é necessário buscar uma relação harmoniosa entre os povos.

“É urgente que a comunidade internacional envide esforços em favor da paz entre israelenses e palestinos, no sentido de evitar a escalada da violência no Oriente Médio”, afirmou.
Membro titular da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, Aécio Neves (PSDB-MG), se solidarizou com as vítimas e apontou que devemos buscar a paz. 

"Minha solidariedade a Israel diante desse inaceitável e cruel ataque contra seu povo. Nesse momento de dor e indignação, é preciso repudiar com veemência a violência e buscar o caminho do diálogo. Meu apoio ao povo de Israel é o meu apoio à paz. O mundo não pode desistir de buscar a paz", disse o tucano.
 
O deputado Odair Cunha (PT-MG), também integrante da Comissão de Relações Exteriores, também condenou a violência e a morte de civis. "Condenamos todo e qualquer tipo de violência que resulte na morte de civis, e conclamamos as partes envolvidas a construírem um caminho para a paz."

Israel x Palestina

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, em 1947, a criação de dois estados, um para os judeus e outro para os árabes, sendo que a cidade de Jerusalém - local sagrado para cristãos, judeus e muçulmanos - ficaria sob controle internacional. O que deu origem a Israel.

Com conflitos nos anos seguintes, Israel passou a ocupar regiões que seriam originalmente destinadas aos árabes, como a Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Em 2007, após eleições, o Hamas chegou ao poder na Faixa de Gaza, com isso Israel e Egito, países que fazem fronteira com o local, aplicaram um bloqueio que limita o trânsito de palestinos no local.

Documentos da ONU apontam que de janeiro de 2008 a setembro de 2023, 6.407 palestinos morreram nos locais ocupados. Destes, mais de 1.400 eram crianças. No mesmo período, 308 israelenses morreram, sendo 42 crianças.


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