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Estado de Minas GOVERNADOR DE SÃO PAULO

Momento é de focar em São Paulo, diz marqueteiro sobre Tarcísio

Com inelegibilidade Bolsonaro, Tarcísio de Freitas vem ganhando força na bolsa de aposta para a eleição presidencial de 2026


09/07/2023 15:00 - atualizado 09/07/2023 15:04
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Tarcísio de Freitas
Governador de São Paulo começa a ser cotado com um dos nomes da direita para concorrer às eleições presidenciais de 2026 (foto: Alan santos/PR)
Com a declaração de inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) e o protagonismo nas articulações sobre a reforma tributária, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ganhou força na bolsa de aposta para a eleição presidencial de 2026.

 

Para o marqueteiro Pablo Nobel, responsável pela campanha vitoriosa do governador de São Paulo em 2022, a melhor estratégia para Tarcísio agora é "resistir ao canto da sereia" e manter o foco na realização de suas promessas de campanha para o estado.

 

"Paulista gosta do estado, não gosta de ser usado como trampolim, então isso é algo que já disse em outra oportunidade que ele precisa tomar cuidado", afirma Nobel, que ressalta que nas últimas semanas não conversou com o ex-ministro.

 

"A bola está quicando na área", reconhece Nobel, mas sua recomendação para Tarcísio é a de que espere. Inclusive, para que ele possa analisar as questões em jogo ao longo do tempo.

 

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O marqueteiro elenca as variáveis: como chegará o governo Lula (PT) em 2026? Se a gestão federal se sair bem, a inflação continuar sob controle e o país crescer, valerá a pena para Tarcísio enfrentá-lo? E se o petista decidir que lançará um outro nome à Presidência para sucedê-lo?

 

 

Nobel enfatiza que Tarcísio é jovem (48 anos), tem apenas seis meses de governo e que oito anos de mandato, caso busque e consiga a reeleição, dariam a ele as condições favoráveis para entregar "uma grande obra".

 

Entre políticos de direita, a resistência à candidatura presidencial por parte de Tarcísio tem sido vista com descrença. Para eles, o governador aceitará a missão adiante, caso comece a pontuar bem em pesquisas e passe a sofrer pressão do eleitorado. Segundo Nobel, isso "é o melhor que pode acontecer".

 

"Não tem nada melhor para um candidato do que ser impelido pelo povo para a candidatura. E tem que acontecer faltando seis meses para as eleições. Tem que negar, negar, até que a pressão vire tanta que ele diga: 'ok, já que vocês me querem tanto, não vou dizer não para o povo brasileiro'", avalia.


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