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Estado de Minas BRICS

Lula: 'Brics haverá de discutir a criação de uma moeda para negociações'

Lula afirmou que os compromissos assumidos pelos países desenvolvidos para proteção do meio ambiente não foram cumpridos


21/05/2023 22:50 - atualizado 22/05/2023 11:40
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A possibilidade da criação de uma moeda comum entre os países do Brics foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (21/5), em uma coletiva de imprensa, antes do retorno ao Brasil, após o encontro do G7 em Hiroshima, no Japão.

"O Brics, nós haveremos de discutir a criação de uma moeda em algum momento para que a gente faça negociação com os países na nossa moeda", afirmou o presidente ao ser questionado sobre a possibilidade de comercialização com outros países em moeda diferente do dólar.

O petista citou como inspiração a criação do euro, moeda usada por países da União Europeia, criada em janeiro de 1999. Que atualmente é usada por 20 dos 27 estados-membros, além de Andorra, Mônaco, San Marino, Vaticano, Kosovo e Montenegro que não fazem parte da UE.
"Não é possível ficar dependendo do dólar para fazer comércio exterior. Não é possível ficar dependendo de uma moeda que você não produz. Só tem um país que produz, que é os Estados Unidos", comentou o petista.

Promessa não cumprida sobre preservação da natureza


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alega que, em muitos casos, discurso ambiental de líderes em encontros multilaterais são aceno para eleitorado (foto: Reprodução/TV Brasil)
Os diversos acordos sobre o clima e a natureza,  costurados em encontros multilaterais ao longo dos anos, também foram apontados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um fracasso.

"Vamos ser francos. Nós temos o Protocolo de Quioto há quanto tempo? Quais países cumpriram o protocolo? Nós temos o Acordo de Paris há muito tempo. Quantos países cumpriram o Acordo de Paris?", afirmou o petista.

Antes, Lula afirmou que os discursos dos líderes em direção a preservação do meio ambiente nestes encontros é mais um aceno para o eleitorado do que um compromisso.

"Cada país quando volta da decisão, seu Congresso não aprova, seus empresários não querem. E na questão climática não pode ser assim. Temos que decidir e obrigar todos os países a cumprir. Com pena desses países serem punidos", afirmou.

Lula relembrou que na COP15, ocorrida em 2009, na cidade de Copenhague, na Dinamarca, os países desenvolvidos se comprometeram a doar US$ 100 bilhões para ajudar os subdesenvolvidos ou em desenvolvimento na proteção ambiental, mas que a promessa não foi cumprida.


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