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Estado de Minas JUSTIÇA ELEITORAL

Alexandre de Moraes interrompe Nunes Marques sobre caso Celso Daniel

Os ministros do TSE estavam julgando ação sobre fake news contra o presidente Lula (PT) durante as eleições de 2022


18/05/2023 20:15 - atualizado 18/05/2023 20:17
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Ministro do TSE, Nunes Marques
Nunes Marques acompanhou parcialmente o voto do relator, excluindo a senadora Mara Gabrilli da condenação (foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)
O ministro Nunes Marques foi interrompido por Alexandre de Moraes durante sessão de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (18/5). Nunes Marques estava proferindo seu voto quando Moraes tomou a palavra para dizer que não há inquérito sobre a morte de Celso Daniel em aberto na Justiça de São Paulo.
 
  
O julgamento da Corte era referente a uma ação movida pela coligação Brasil da Esperança, liderada pelo PT, contra uma fake news envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante as eleições de 2022. Na ocasião, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) associou o PT e Lula ao assassinato do então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

Nunes Marques acompanhou parcialmente o voto do relator, ministro Carlos Horbach, excluindo a senadora da condenação.

"Eu entendi que foi um depoimento pessoal, uma experiência de vida. Ela aduz e sugere uma participação do presidente no episódio, mas eu verifico que as distorções ocorreram nas publicações dos demais representados", afirma o ministro, se referindo à deputada Carla Zambelli (PL-SP) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ambos foram condenados ao pagamento de multa no julgamento.
 
 

Nunes Marques completa que à época das declarações da senadora havia inquérito em tramitação sobre o assunto. Foi então que Moraes o interrompeu para dizer que não. "Já havia sido encerrado há alguns anos. Eu, inclusive à época, era Secretário de Justiça." 

Nunes Marques insistiu em dizer que ainda havia inquéritos em aberto nas Justiças de Minas e São Paulo. Mais uma vez, Moraes o interrompeu. "Desculpe, ministro Kássio, isso já está encerrado em São Paulo. Até porque não há ninguém com foro privilegiado em relação ao assassinato ocorrido em Santo André." 

Nunes Marques então afirma que ele não se referia ao crime em si, mas a outros aspectos.


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