![Tenente-coronel Mauro Cid (foto), ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está entre os presos nessa quarta-feira (3/5) na Operação Venire(foto: EVARISTO SA / AFP) Tenente-coronel Mauro Cid](https://i.em.com.br/Vn1CHcDoU1Bpz4fe8h81F3nzruE=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/05/04/1489774/tenente-coronel-mauro-cid_1_79217.jpg)
As mensagens, trocadas na madrugada de 15 de dezembro, já estão de posse da Polícia Federal (PF). Nelas, Ailton comenta que eles devem continuar pressionando o Comandante do Exército Freire Gomes "para que ele faça o que tem que fazer" e que ele faça um pronunciamento "se posicionando em defesa do povo brasileiro".
Ex-major do Exército afirma que, caso Freire Gomes não tome a atitude esperada, o então presidente Bolsonaro deveria se pronunciar "para levantar a moral da tropa. Eu não preciso falar, está abalada em todo Brasil. No agronegócio, caminhoneiros, meio empresarial, no cidadão comum".
No avançar da conversa, eles alegam que a fala deve ser feita até o dia seguinte (16/12), e que "se for preciso, vai ser fora das quatro linhas. Nos decretos e nas portarias que tiverem que ser assinadas têm que ser dada a missão ao comandante da brigada de operações especiais de Goiânia de prender o (ministro do Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no domingo (18/12), na casa dele".
Os aliados de Bolsonaro avisam que no dia 19 daquele mês sejam lidas as portarias ou os decretos de garantia da Lei e da Ordem (LDO).
OPERAÇÃO VENIRE
Na quarta-feira (3/4), a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão em 16 residências, inclusive na do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As ações têm como objetivo investigar um esquema para fraudar dados de vacinação contra a COVID-19 inseridos no sistema do Ministério da Saúde. Os beneficiários poderiam usar os certificados para viajar aos Estados Unidos ou frequentar locais no Brasil que exigiam a comprovação.
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Seis pessoas foram presas, entre elas o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-major Ailton Barros, citados anteriormente.
Sargento Luís Marcos dos Reis, os ex-assessores de Bolsonaro Max Guilherme e Sérgio Rocha Cordeiro; além do secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha.