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Estado de Minas EX-MINISTRO DE BOLSONARO

Ciro Nogueira sobre Bolsonaro e joias: 'PT acusa honra de um líder honesto'

Ex-ministro de Bolsonaro saiu em defesa do ex-presidente após repercussão das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o governo tentou trazer de forma ilegal


06/03/2023 10:50 - atualizado 06/03/2023 11:20

Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro
Para o ex-ministro de Bolsonaro, PT tenta destruir a imagem de um líder "honesto" (foto: Evaristo Sa/AFP)
O ex-ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI) saiu em defesa de Jair Bolsonaro (PL) após a repercussão do caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, que o governo Jair Bolsonaro é suspeito de tentar trazer ao Brasil de forma ilegal. Para ele, PT, sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está tentando prejudicar a imagem do ex-presidente.

"O PT não ataca os outros: se olha no espelho! Acusa a honra de um líder honesto, usa o Alvorada para denegrir o governo anterior, culpa os outros pelo déficit que cria. O PT só ataca o passado, ao invés de atacar o presente e o futuro.", escreveu Ciro Nogueira em seu Twitter após a repercussão do assunto. 

Para Ciro, se o governo Lula continuar atacando a gestão passada, o Brasil "vai indo para trás".

"E o Brasil vai acabar indo para onde o PT só olha: para trás", completou.
 
 

Joias para Michelle

O governo de Jair Bolsonaro tentou retirar de forma ilegal joias e colares da marca suíça Chopard, estimados em R$ 16,5 milhões e que foram apreendidos pela Receita Federal. Os bens seriam presentes para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
 
No dia 26 de outubro de 2021, durante fiscalização em passageiros que desembarcavam em Guarulhos, São Paulo, vindos da Arábia Saudita, agentes da alfândega encontraram na bagagem de Marcos André dos Santos Soeiro, assessor de Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia a época, uma escultura de um cavalo com cerca de 30 centímetros, dourada e com as patas quebradas. Dentro da peça estavam os estojos com as joias e o certificado de autenticidade da empresa suíça. 
Para que as peças fossem retiradas, assim como qualquer objeto com valor superior a US$ 1 mil, seria necessário o pagamento do imposto de importação, referente a 50% do valor estimado do item, e mais uma multa de 25% por tentar entrar de forma ilegal no Brasil.

Os bens poderiam ter sido desembarcados como um presente oficial para o presidente da República. Contudo, caso fosse este o meio adotado, seriam do Estado brasileiro e não da primeira-dama ou da família Bolsonaro.
 
Bento Albuquerque admitiu ao Estadão que trouxe o presente para Michelle, mas afirmou que não sabia do conteúdo do pacote. 
 
"Como era uma joia, a joia não era para o presidente Bolsonaro, né... Deveria ser para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. E o relógio e essas coisas, que nós vimos depois, deveriam ser para o presidente, como dois embrulhos."



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