
No mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o então mandatário ignorou a chamada 'lista tríplice' e indicou Augusto Aras para o comando da PGR.
Aras foi escolhido por Bolsonaro por "afinidade". Ao assumir o comando do órgão em 2019, Aras quebrou a tradição realizada desde 2001 em que o presidente da República escolhia um nome da lista. Em 2021, Bolsonaro voltou a escolher Aras para o cargo, ignorando novamente a lista.
Na época, o nome de Com o fim do mandato de Aras em setembro deste ano, Lula disse, em entrevista à BandNews, que vai adotar um "critério pessoal". Para o presidente Lula, a "lista tríplice" não é mais uma prioridade, assim como nos outros mandatos.
"O critério será pessoal, de muita meditação, vou conversar com muita gente", afirmou. "Espero escolher um cidadão decente, digno, de caráter, e que esse cidadão seja respeitado pelos bons serviços prestados ao país. Eu não penso mais em lista tríplice. Não penso mais. Esse não é mais o critério do que eu pensava. Quando eu vim para a Presidência eu pensava no sindicato. Então, tudo para mim era lista tríplice. Já está provado que nem tudo, com lista tríplice, resolve o problema. Então, eu vou ser mais criterioso para escolher o procurador-geral da República".
Lula foi o primeiro presidente da República a escolher um PGR a partir da lista tríplice elaborada pela ANPR.