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Estado de Minas ALIANÇA POLÍTICA

Entrada do Podemos no governo Lula não afeta possível federação com o PSDB

Secretário-geral do diretório nacional tucano, deputado mineiro Paulo Abi-Ackel diz que negociações devem tratar, primeiro, dos termos da união


12/02/2023 14:20 - atualizado 12/02/2023 14:31

O deputado federal Paulo Abi-Ackel
Paulo Abi-Ackel diz que conversas sobre coalizão entre PSDB, Cidadania e Podemos devem seguir (foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados )
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A adesão de filiados do Podemos ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve interromper as conversas com PSDB e Cidadania, que se colocam como oposição, para a formação de uma federação partidária.

"As conversas continuam, não faria sentido interromper nesse momento, antes de definirmos os termos da federação", diz o secretário-geral tucano, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (MG).

PSDB e Cidadania já estão federados, e pretendem atrair o Podemos para a união. Se concretizado, o arranjo prevê que as legendas atuem como um único bloco durante um período de quatro anos.

 

Na semana passada, o Podemos indicou Douglas Figueiredo para a presidência da Geap (plano de saúde dos servidores federais) e Thiago Milhim para uma secretaria no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Recentemente, o partido filiou o senador Carlos Viana, que deixou o PL mineiro.

De acordo com Abi-Ackel, o formato da federação ainda será discutido. Segundo ele, há dois modelos possíveis: um mais amplo, com unidade de posicionamento no Congresso na relação com o governo Lula, ou outro mais restrito, com ênfase maior na campanha municipal de 2024.

Caso a primeira opção prevaleça, a presença do Podemos no governo petista pode ser um problema.

"Do meu ponto de vista, a federação passa necessariamente por uma harmonia grande de propósitos, ideário, conduta e posição sobre o governo. Durante as conversas, o Podemos vai ver as vantagens e desvantagens de estar no governo. Mas vamos tratar disso na hora certa", afirma.

As conversas, por ora, continuam. Na semana passada, os presidentes dos dois partidos, Eduardo Leite (PSDB) e Renata Abreu (Podemos), jantaram para debater o tema.


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