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Estado de Minas DE SAÍDA

Família Bolsonaro terá agente de segurança em Miami

Gabinete de Segurança Institucional (GSI) designou uma agente para acompanhar o presidente e seus filhos nos Estados Unidos


28/12/2022 12:21 - atualizado 28/12/2022 12:58

 Bolsonaro e filhos
Segundo aliados do Planalto, o próprio Bolsonaro fala reservadamente que não participará do rito democrático de transmissão da faixa presidencial (foto: Reprodução/Redes sociais)
Em meio a rumores de que o presidente Jair Bolsonaro vai aos Estados Unidos para não acompanhar a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) designou uma agente para acompanhar a família Bolsonaro em Miami.

A informação consta no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28/12). A publicação afirma que a 2ª sargento do Exército Brasileiro Aline Amâncio de Oliveira ficará encarregada de acompanhar o presidente e familiares. Como o mandato de Bolsonaro acaba no dia 31, o GSI escalou a agente para ficar em Miami em 28 e 29 deste mês. Embora haja mobilização do gabinete para movimentar a agente aos EUA, Bolsonaro não confirma oficialmente se vai viajar para lá.

Faixa presidencial


Caso Bolsonaro concretize a viagem, haverá grandes chances de ele não estar em Brasília para passar a faixa de presidente da República a Lula, no domingo (1º/1).
Segundo aliados do Planalto, o próprio Bolsonaro fala reservadamente que não participará do rito democrático. Com possível recusa do presidente, ao ritual de passagem de faixa seria feito pelo vice Hamilton Mourão (Republicanos).

Em novembro, porém, ele negou que vá passar a faixa a Lula. "Passagem de faixa é do presidente que sai para o presidente que entra. Eu não sou o presidente. Eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar", afirmou.

O Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, estabelece as normas oficiais da cerimônia de posse do presidente da República. Nele, consta que o novo chefe do Executivo deve ser recebido à porta principal do Palácio do Planalto.

A falta da solenidade, porém, não é impeditiva para a posse de Lula. A próxima primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, organiza uma cerimônia simbólica e fora dos protocolos no próximo 1º de janeiro, que não conta com a presença de Bolsonaro no dia.

A ideia da socióloga é de que pessoas comuns, sem cargos políticos, entreguem a faixa presidencial para Lula no Parlatório do Planalto.


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