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Bolsonaro nomeia 8 aliados para trabalharem para ele ao fim do mandato

Constituição Federal diz que ex-presidentes têm direito a oito funcionários, e despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República


27/12/2022 11:52 - atualizado 27/12/2022 12:17

 Bolsonaro participa de evento com militares no Planalto
Bolsonaro participa de evento com militares no Planalto (foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou oito aliados que trabalharão com ele após o fim do mandato. Os nomes foram publicados no DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (27).

Segundo a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República.

OS ESCOLHIDOS E QUAIS CARGOS ASSUMIRÃO EM 2023

 

João Henrique Nascimento de Freitas - vai ser assessor especial. Ele é o atual assessor-chefe da assessoria especial da Presidência da República.

 

Max Guilherme Machado de Moura - vai ser assessor. Ele é primeiro-sargento da PM do Rio de Janeiro e uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro. Chegou a disputar vaga para deputado federal este ano, mas obteve 9.489 votos e não foi eleito.

Sérgio Rocha Cordeiro - vai ser assessor. Ele é capitão da reserva. Foi na casa dele que Bolsonaro fez suas lives durante as eleições após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibir o presidente de usar seu imóvel funcional para fazer as transmissões.

Marcelo Costa Câmara - vai ser assessor. Hoje ele é assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro. Também é apontado como o chefe do "serviço de inteligência paralelo" do presidente.

Ricardo Dias - vai ser assistente. Ele é suboficial da Marinha.

Estácio Leite da Silva Filho - vai ser assistente técnico. Ele é segundo-sargento do Exército.

Jossandro da Silva - vai ser assistente técnico. Ele é segundo-tenente do Exército.

Osmar Crivelatti - vai ser assistente. Ele também é segundo-tenente do Exército.

Os indicados vão trabalhar na Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Especial de Administração, subordinada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e assumem os cargos a partir de 1º de janeiro.

O QUE DIZ A LEI

A Constituição diz que os ex-presidentes da República têm direito aos seguintes benefícios:

quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois servidores para assessoramento superior; dois veículos oficiais da União; dois motoristas.


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