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Estado de Minas ALIANÇAS

Lula estuda dividir MEC em duas pastas para acomodar aliados

A pasta seria desmembrada para a criação de um ministério que cuidasse exclusivamente da educação básica, e outro, que trataria do ensino superior.


15/12/2022 07:58 - atualizado 15/12/2022 08:11

Lula e Simone Tebet de mãos dadas
Simone Tebet (MDB) seria um dos nomes cotados para estar à frente do MEC (foto: Ricardo Stuckert)
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já revelou a interlocutores que estuda dividir o Ministério da Educação (MEC) em duas pastas, e com isso facilitar a acomodação das diversas forças políticas em seu governo.

Pelo desenho imaginado, a pasta seria desmembrada para a criação de um ministério que cuidasse exclusivamente da educação básica, e outro, que trataria do ensino superior.

À reportagem, o presidente eleito não confirmou a informação. "Não, não. Estou pensando em outras coisas", respondeu ele rapidamente, quando questionado pela Folha na saída da posse de Bruno Dantas na presidência do Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo um outro integrante de sua equipe, a ideia foi aventada pelo grupo de transição, mas a sua execução seria complicada e não faria sentido neste momento. O MEC seria um ministério enorme e com um desenho já consolidado.


Hoje a pasta é cobiçada por diversos grupos políticos que apoiam Lula.

O nome preferido dele para ocupá-la era o da governadora do Ceará, Izolda Cela, que era do PDT e hoje está sem partido. Mas o senador eleito Camilo Santana, do PT do Ceará, também é cotado para o cargo.

Lula enfrenta ainda problemas para acomodar Simone Tebet, do MDB do Mato Grosso do Sul.

A divisão do MEC abriria nova vaga e facilitaria a resolução do xadrez.

A possibilidade é debatida desde o fim da semana passada. Ainda não há definição sobre o assunto.


Caso seja criado, o Ministério do Ensino Superior incorporaria a pasta da Ciência e Tecnologia, que hoje conta com poucos recursos e é pouco atrativa para candidatos a ministro.

Lula lembrou a um dos interlocutores que a ideia foi defendida, no passado, pelo ex-senador e ex-ministro da Educação de seu primeiro governo, Cristovam Buarque.

Os defensores da proposta na equipe de Lula argumentam que hoje o MEC trata de realidades muito diferentes: a da inserção das crianças e adolescentes nas escolas e a melhoria do ensino para essa faixa etária, e temas muito diversos para o ensino superior.

Um outro integrante da equipe de Lula detalhou a ideia a políticos e magistrados, dizendo que um possível Ministério do Ensino Superior poderia se dedicar com maior empenho à conexão entre ensino superior e inovação tecnologia, por exemplo.


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