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Estado de Minas ELEIÇÕES

VÍDEO: Bolsonarista convoca atiradores para impedir a diplomação de Lula

Homem também pede que empresários deem férias aos caminhoneiros para que eles viajem a Brasília para protestar


27/11/2022 20:13 - atualizado 28/11/2022 10:38

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL)convocando CACs - pessoas com certificado de registro para colecionar, atirar desportivamente e caçar - à diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para impedir a diplomação do político.

 

O chamado teria sido feito neste sábado (26/11) durante uma manifestação de bolsonaristas em frente ao Quartel General de Brasília.

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Milton Baldin
Empresário Milton Baldin convocou neste sábado, durante uma manifestação realizada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente ao Quartel General de Brasília, CACs e atiradores para que eles fossem na diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (foto: Reprodução/Twitter)
Na gravação, o homem se identifica como Milton Baldin, da cidade de Juruena, no Mato Grosso. Além dos atiradores, ele também convida empresários e empreendedores do agronegócio para participar do ato. 

 

"Gostaria de pedir ao agronegócio, aos empresários, que deem férias aos caminhoneiros e mandem os caminhoneiros para Brasília. São só 15 dias, não vai fazer diferença. Também pedir aos CACs, atiradores que têm armas legais... Somos 900 mil atiradores no Brasil hoje, venham aqui mostrar presença", disse.

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"Se nós perdermos essa batalha, o que você acha que vai acontecer dia 19? Vão entregar as armas, e o que eles vão falar? 'Perdeu, mané'", completou o manifestante, referindo-se à frase dita pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso a um bolsonarista em Nova York (EUA).

 

Sob aplausos, o bolsonarista afirmou ainda que a bandeira nacional vai ser tornar vermelha, "mas com o próprio sangue". 

 

Desde 31 de outubro, um dia após a vitória de Lula nas eleições presidenciais, apoiadore de Bolsonaro iniciaram uma onda de protestos contra o resultado das eleições, que incluem manifestações na entrada de quartéis e bloqueio de rodovias. As reinvindicações do movimento vão de anulação do segundo turno do pleito a intervenção militar. 

 


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