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Gilmar Mendes determina depoimento de Zambelli sobre perseguição com arma

Na decisão, Gilmar relembra que o caso deve ser investigado pelo STF, porque os fatos ocorreram 'no exercício do atual mandato de parlamentar federal'


05/11/2022 15:01 - atualizado 05/11/2022 15:38

Zambelli segura arma
Na véspera da eleição, Zambelli foi filmada com uma arma em punho (foto: Redes Sociais/Reprodução)
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de determinar, neste sábado (5/11), que a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) preste depoimento imediatamente após sacar uma arma e perseguir um homem em São Paulo, na véspera do segundo turno.

Na decisão, Gilmar relembra que o caso deve ser investigado pelo STF porque os fatos ocorreram “no exercício do atual mandato de parlamentar federal".

Segundo o ministro, o depoimento imediato da deputada é medida necessária e adequada para esclarecer eventual investigação. Zambelli está nos Estados Unidos.
 
 
“Ainda que tal depoimento já tenha sido prestado em primeiro grau, a reinquirição da parlamentar pelo promotor natural do caso constitui medida útil ao regular desenvolvimento das investigações, razão pela qual deverá ser imediatamente realizada pela PGR, tendo em vista inclusive a relevância do caso e a necessidade de se imprimir um ritmo adequado a este procedimento investigativo, em observância à dimensão objetiva do princípio da razoável duração do processo”, escreveu.

O ministro atendeu em parte um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defende ser necessária uma apuração preliminar dos fatos antes de decidir sobre a investigação.

Arma na mão

Na véspera da eleição, Zambelli foi filmada com uma arma em punho. Depois, a deputada disse que foi agredida. Zambelli diz ter sido empurrada em uma ação planejada contra ela por ao menos cinco pessoas. 

Zambelli sustenta a versão do ataque desde a divulgação de um vídeo no qual ela aparece perseguindo um homem no Centro de São Paulo, enquanto apontava uma arma para ele.

Uma outra gravação, publicada posteriormente nas redes sociais, mostra que o homem acusado pela deputada deputada de empurrá-la estava à frente dela e, portanto, não poderia ter cometido a suposta agressão. 

Zambelli então acusou uma outra pessoa que estaria atrás dela e teria lhe dado uma rasteira. As imagens, no entanto, não são conclusivas sobre esta hipótese. 

Para a parlamentar, as mulheres apoiadoras de Bolsonaro estão sofrendo ataques organizados. "Eles estão atacando mulheres reiteradamente. Atacaram a Regina Duarte, a atriz, ontem. Mas eu sou uma mulher com porte de arma. Quando atacam uma mulher armada, eles viram menininhas", disse.

A Polícia Civil investiga o caso, incluindo a possibilidade de que Carla Zambelli tenha cometido os crimes de porte ilegal de arma, ameça, lesão corporal e disparo de arma de fogo no episódio de sábado.
 



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