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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Super live de Bolsonaro tem críticas ao PT e elogios à política econômica

Paulo Guedes afirmou renda básica 'é dinheiro na veia. É dinheiro na mão do pobre'


22/10/2022 23:30 - atualizado 23/10/2022 00:03

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (PL) organizou uma 'superlive' de 22 horas com uma série de apoiadores (foto: Reprodução/Youtube)
Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciaram na tarde deste sábado (22/10) uma super live com duração de 22 horas na tentativa de conquistar mais votos para uma possível reeleição do mandatário. Aposentados e pensionistas foram alvo dos participantes, entre eles empresários, políticos governistas, cantores e o jogador de futebol Neymar.

Ministro da Economia, Paulo Guedes clamou por confiança. “Trabalhador, aposentado, pensionista, confie no presidente Jair Bolsonaro. No meio da guerra, da pandemia, é claro que vamos dar aumentos. O presidente, desde o início, tem grande preocupação com os invisíveis”, frisou.

Em outro momento, Guedes afirmou que o presidente defendeu a adoção da renda básica e afirmou que ela "é dinheiro na veia. É dinheiro na mão do pobre".

Vale lembrar que, na época em que era deputado federal, Jair Bolsonaro se posicionou contrário a esse tipo de programa, que tem como objetivo "tirar dinheiro de quem produz e dá-lo a quem se acomoda, para que use seu título de eleitor e mantenha quem está no poder", afirmou em discurso na Câmara dos Deputados em 2011.

Em 2017, durante a Festa do Peão de Barretos, ele afirmou que se, "para ser candidato a presidente tem que falar que vai ampliar o Bolsa Família (programa de benefícios que foi substituído pelo Auxílio Brasil), então vote em outro candidato. Não vou partir para demagogia".

CRÍTICAS

Ainda durante a super live, Jair Bolsonaro aproveitou a presença do atual ministro da Economia para criticar, sem citar o nome, o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não anunciar qual será o nome escolhido para a pasta caso seja eleito.

"Quem é o ministro da Economia do outro candidato? Não tem. Não fala. Qual é a linha político-econômica dele? Não sabe", afirmou o presidente, que teceu elogios à política de Paulo Guedes e afirmou que o Brasil está tendo crescimento econômico.

Jair Bolsonaro participou da chamada “Live da Liberdade” por mais de uma hora. A iniciativa é uma das estratégias de uma campanha ostensiva para conquistar votos entre os indecisos e trazer eleitores dos candidatos que foram derrotados no primeiro turno das eleições, além de tentar converter pessoas que optaram inicialmente pelo projeto petista. Pouco antes de sair do estúdio, ele pediu que os brasileiros fossem votar e que, caso eles estudem, irão optar por reelegê-lo.

"A quantidade de pessoas que não vão votar ou anulam seu voto é muito grande. Eu nem vou pedir para votar em mim. Se você estudar um pouquinho, obviamente, eu sei o lado que você vai votar e vai apertar na urna o 22", pediu o presidente.

No primeiro turno, o ex-presidente Lula recebeu 48,4%, contra 43,2% do atual chefe da nação. A diferença foi de cerca de 5 milhões de votos. Para tentar virar esse cenário, o atual líder do Executivo e seus apoiadores estão fazendo uma série de comícios e eventos em diversos lugares do país, principalmente em Minas Gerais e no Nordeste, locais onde o  candidato petista teve mais votos que Bolsonaro.

Um dos grandes feitos da atual gestão, segundo o presidente, é o retorno do patriotismo. “O pessoal tendo orgulho de pegar uma bandeira, colocar no pescoço, usar uma camisa verde e amarela", comentou em conversa com a jornalista bolsonarista Carla Cecato e o jogador Neymar.

MINAS

Governador reeleito em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) também participou da superlive. Ele assumiu, neste segundo turno, a coordenação de campanha de Jair Bolsonaro no estado.

Assim como foi feito durante o primeiro turno, Zema aproveitou para criticar a gestão do Partido dos Trabalhadores em Minas. "Quem é mineiro sabe mais ainda que PT significa Partido da Tragédia", disse.

"Salário do funcionário público atrasado, uma merenda escolar que era uma água com arroz, prefeituras de Minas Gerais quebradas, rede pública sem medicamento", complementou o governador.


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