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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Haddad em debate: 'Bolsonaro resolve fazer caridade com chapéu alheio'

O candidato ao governo de São Paulo fez críticas à proposta de reduzir o ICMS vangloriada pelo presidente e creditada aos governadores


10/10/2022 22:33 - atualizado 10/10/2022 22:45

Fernando Haddad (PT)
Fernando Haddad (PT) no debate da Band, nesta segunda-feira (10/10) (foto: Reprodução/Band)
Natasha Werneck 
 
O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) acusou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) de “fazer caridade com chapéu alheio”. Durante o debate do segundo turno na Band, nesta segunda-feira (10/10), o petista apontou que a redução dos combustíveis vangloriada pelo chefe do Executivo veio com o dinheiro do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual, que ele prometeu repor, embora tenha vetado o trecho na Lei apresentada ao Congresso.
 

A tarifa do ICMS nos combustíveis caiu de 25% para 18%, e, segundo Haddad, foi uma atitude de desespero do atual presidente para tentar garantir sua reeleição. “Depois de quatro anos espoliando os consumidores brasileiros com aumentos sucessivos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, por desespero o governo Bolsonaro, às vésperas da eleição, resolve fazer caridade com chapéu alheio”, afirmou.

“Tomou dinheiro dos governadores para baixar o preço dos combustíveis. Prometeu ao Congresso que reporia este dinheiro e vetou o dispositivo que prevê a disposição. Agora o Congresso vai derrubar o veto do Bolsonaro porque a promessa foi reduzir o imposto, mas sem prejudicar a saúde ou a educação, que recebe a maior parte da arrecadação de ICMS”, acrescentou.

Datafolha em SP

Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera a disputa ao governo de São Paulo no segundo turno das eleições com 50% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) tem 40%. É o que aponta nova pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (7/10).

Favorito na disputa, Tarcísio é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Já Haddad é correligionário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Brancos e nulos representaram 6% das opiniões, enquanto 4% não souberam responder.

O Datafolha também levantou os votos válidos, que apontam dez pontos de vantagem de Tarcísio sobre Haddad: 55% a 45%.


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