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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Para criticar Lula, Moro divulga material de campanha de Bolsonaro

O vídeo cita as ações da Lava-Jato e as condenações de Lula por corrupção


16/09/2022 17:03 - atualizado 16/09/2022 17:24

Montagem: Bolsonaro x Lula x Moro
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o juiz Sergio Moro agiu com 'parcialidade' no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente por denúncias de corrupção. (foto: Alan Santos/PR; Ricardo Stukert/PT; Agência Brasil/Reprodução)
O ex-juiz Sergio Moro (União-Brasil), candidato ao Senado pelo Paraná, publicou, no Instagram, um vídeo de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) que critica o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O vídeo cita as ações da Lava-Jato e as condenações de Lula por corrupção. Confira:

“Nosso trabalho na Lava-Jato foi reconhecido em todo mundo. Bolsonaro mostra pro Brasil o que tenho falado aqui: Lula não foi inocentado, nem absolvido. Suas mãos estão sujas. Por isso quero ser Senador pelo Paraná. Não vamos permitir a volta do sistema da corrupção e do PT”, escreveu Moro ao publicar a peça de Bolsonaro.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o juiz Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente por denúncias de corrupção.
 
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de 9 anos e meio de prisão, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Lula, de 76  anos, ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.
 
O ex-presidente foi condenado, ainda, a 17 anos de prisão em outro julgamento iniciado por Moro, mas concluído por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.
 

Essas duas condenações foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão habilitou Lula a disputar as eleições presidenciais de 2022.

Moro e Bolsonaro são brigados. O ex-juiz acusou o presidente de interferir na Polícia Federal quando ele ainda era ministro da Justiça. A acusação levou à saída de Moro do governo.


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