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Estado de Minas ENTREVISTA

''O candidato de Bolsonaro é o Viana, não é o Zema'', diz Coronel Wanderley

Militar reformado critica governador e aposta no crescimento do concorrente do PL


01/09/2022 04:00 - atualizado 01/09/2022 10:50


Para Coronel Wanderley, Zema também "virou as costas" a Bolsonaro, já que o governador foi eleito em 2018 com apoio do presidente e a alcunha "Bolsozema".

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Estreante na política, o candidato a vice-governador de Minas Gerais na chapa encabeçada pelo senador Carlos Viana (PL-MG), Coronel Wanderley (Republicanos), tinha o plano de concorrer ao Senado, mas acabou cedendo ao partido, que o indicou para formar a chapa que concorrerá ao Palácio Tiradentes. Em entrevista ao Estado de Minas, ele faz questão de reforçar que Viana – e não o governador Romeu Zema (Novo) – é o nome bolsonarista no estado. Segundo o Coronel Wanderley, nesses primeiros dias de campanha, ele notou que os eleitores não estão ainda fazendo essa associação entre os candidatos.



“Muitos não sabiam que o Carlos Viana é candidato ao governo. Estamos andando nas ruas e estamos vendo. As pessoas não sabiam, porque elas estavam pensando que o Zema era o candidato do presidente Bolsonaro, e isso é uma mentira. O Zema não é candidato do presidente Bolsonaro. Aliás, na minha opinião, é uma pessoa que foi colocada lá através do nome do Bolsonaro, e hoje não estende a mão, pelo contrário, vira as costas. Para mim, isso é grave”, afirmou, fazendo outras críticas ao governador: “Ele não se relaciona com ninguém”. Confira os melhores momentos da entrevista. Para ver na íntegra, acesse o site em.com.br ou o canal do Portal Uai no YouTube. 

Por que o partido e o senador Carlos Viana escolheram o senhor para vice?
Eu sou novato na política, fiquei 30 anos na ativa da Polícia Militar. Entrei como civil, meu pai é cabo da PM, tenho um irmão que é sargento da Polícia Militar. O que motivou é que o senador Carlos Viana tem olhar muito importante para a segurança pública. Porque ela é uma base fundamental para que outras áreas e segmentos tenham seu desenvolvimento natural. Se você não estiver seguro, você não tem tranquilidade para relacionar e nem trabalhar, essa é a realidade. Então, eu tenho esse sentimento, e é isso que quero levar ao governo.

Zema se indispôs com a segurança pública por causa de reajustes salariais. Como o senhor observou isso? E retomaria o índice que a classe quer, caso seja eleito?
A primeira coisa que tem que ser retomada é o relacionamento e o diálogo. Porque o Zema não se relaciona com ninguém. Primeiro, ele enviou um mensageiro, não sentou para conversar com a segurança. Não existe isso, um governante não conversar. Não tem que mandar secretário, não tem que mandar mensageiro. Não vou tratar de índice, mas a grande verdade é que o servidor público não foi valorizado. É digno de ser ouvido, digno de sentar à mesa. Acompanhei de perto, foi grande o recuo, retrocedemos muito no tratamento do ser humano servidor. Os servidores estão feridos não é por causa do reajuste em si. Ficaram feridos por causa das palavras dele (Zema), por causa da falta de empatia.

Regularizar a folha salarial, como Zema fez, não foi o bastante?
Não considero porque quando se tem recursos do governo federal eu coloco qualquer coisa em dia. Quero saber se ele produziu riqueza, esse negócio que ele é bom administrador, com dinheiro é fácil. Não estou aqui para combater ninguém, estou aqui para falar de nós, mas queria saber se é um grande administrador: cadê a grande obra que ele está deixando? Qual? Com dinheiro em caixa?. E sem obra na área de telefonia, na área de internet, na área de infraestrutura. Eu queria saber.

Essa aproximação com a segurança pode ser um fator para Viana crescer nas pesquisas?
Não tenho dúvida nenhuma de que as pesquisas vão apontar uma mudança radical daqui pra frente. Porque, primeiro, muitos não sabiam que o Carlos Viana é candidato ao governo. Estamos andando nas ruas e estamos vendo. As pessoas não sabiam, porque elas estavam pensando que o Zema era o candidato do presidente Bolsonaro, e isso é uma mentira. O Zema não é candidato do presidente Bolsonaro. Aliás, na minha opinião pessoal, é uma pessoa que foi colocada lá através do nome do Bolsonaro, e hoje não estende a mão, pelo contrário, vira as costas. Para mim, isso é grave. Segunda coisa, as pessoas que estão ligadas aos movimentos de direita, aos bolsonaristas, estão agora sabendo que ele é o candidato. Isso também vai influenciar. Então, são dois aspectos: um, que todos saibam que Carlos Viana é candidato a governador. Segundo: que o candidato do presidente, do partido do presidente, se chama Carlos Viana. Não é Zema, é Carlos Viana.

O senhor não acha que falta um apoio maior de Bolsonaro a Viana? 
Eu acho que isso vai acontecer naturalmente. É claro que a gente gostaria que agora, desde ontem, desde o primeiro evento, ele levantasse a mão do candidato e etc. Mas o tempo está passando, já perdemos muito tempo. Mas o presidente tem o jeito e a opinião dele, precisa respeitar. A gente não quer forçar nada, até porque quem vai governar é Carlos Viana e Coronel Wanderley. Não é o presidente Jair Bolsonaro quem vai governar Minas.


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Qual assunto prioritário para trabalhar em Minas?
Poderiam pensar em segurança pública, e é importante, mas é educação. Porque a criança, ela bem instruída, ela é o futuro, ela constrói. Se você não muda mentalidade, se você não constrói essa educação, se você não tem outra geração, o impacto é gigantesco em todas as outras áreas. Porque você não vai ter o economista, não vai ter o administrador, não vai ter o engenheiro, não vai ter nada.

O estado vive uma questão econômica complicada, segundo o atual governo. Há um plano para recuperação fiscal; o senhor é a favor desse regime?
A questão fiscal é muito importante, ela é que garante a sobrevivência do estado, das políticas públicas. Do jeito que está sendo feito, é mais adequado? Eu digo que não. A partir do momento em que tenho como reajustar Judiciário, não tem ao servidor? Por quê? Precisa estudar mais, verificar mais. Tem que ter um plano que tenha equidade, que ele busque não só o lado financeiro, mas o lado humano também. Tem que haver uma costura, mas qual conversa houve com Brasília? Isso que quero saber. É um governo sem participação.




JORGE GONTIJO/EM/D.A PRESS 


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