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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro não lota Praça da Liberdade em BH

Presidente discursou no local após fazer motociata, que saiu da Praça da Pampulha, nesta quarta-feira (24/8)


24/08/2022 18:05 - atualizado 25/08/2022 00:08

Praça da Liberdade vazia
Foto registrada às 17h45, no início do discurso de Bolsonaro, mostra os apoiadores da praça. Ambulantes ouvidos pela reportagem disseram que o movimento foi menor que o esperado (foto: Bernardo Estillac/EM/DA PRESS)
Mais da metade da Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, ficou vazia durante o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL). Às 17h45, quando começou o pronunciamento do candidato, o movimento não passava da área onde fica o coreto, no centro do espaço, embora a Alameda Travessia, corredor que liga as extremidades da praça, entre a Avenida João Pinheiro e o Palácio da Liberdade, concentrasse grande número de apoiadores.

O candidato à reeleição discursou em cima de um trio elétrico no entorno do qual também se aglomeravam eleitores, em uma extremidade do local próxima ao Palácio da Liberdade. 
Praça da Liberdade em discurso de Bolsonaro
Foto tirada às 17h45, no início do discurso de Bolsonaro mostra que movimento estava longe do coreto, no centro da Praça da Liberdade. Os apoiadores se concentraram próximos ao trio elétrico, na frente do Palácio da Liberdade (foto: Bernardo Estillac/EM/DA PRESS)
 
Ambulantes ouvidos pela reportagem disseram que o movimento foi menor do que o esperado para quem imaginava uma praça lotada e mais vendas, como mostram imagens registradas no momento em que Bolsonaro já discursava. Um deles, que preferiu não se identificar, afirmou que segue a campanha de Bolsonaro pelo país. A próxima parada será em Barretos, no interior paulista. Lá, ele espera vender mais.
 
Praça da Liberdade- Discurso de Bolsonaro
Foto tirada às 18h03, quando o presidente já discursava, ao lado do trio de onde Bolsonaro estava (foto: Denys Lacerda/EM/DA PRESS)
 
Thiago Rocha, de 29, e Gabriela Soares, de 35, acompanharam o trajeto do candidato à reeleição desde a manhã, na Pampulha. Eles vendiam faixas, óculos, bandeiras e camisetas com as cores nacionais, além de dizeres e o rosto de Bolsonaro. O casal conta que esperava vender mais, mas entendeu que o fato de o ato ter acontecido em uma quarta-feira pode ter dificultado o movimento.

Leia: Bolsonaro em BH: 'Eu também sou mineiro, uai'

"A gente esperava que as vendas fossem melhores, mas Deus abençoou assim mesmo. Mas tínhamos mais expectativa. Fizemos um investimento não apenas em materiais com a imagem do presidente, mas também do Brasil, porque o pessoal deve usar no dia 7 (de setembro, comemoração da Independência) e também na Copa", disse Thiago, que declarou seu voto em Bolsonaro, assim como a companheira.
 
Imagem aérea da Praça da Liberdade
Imagem aérea da Praça da Liberdade, registrada pela TV Globo Minas (foto: Reprodução/TV Globo Minas)
 

Um vídeo registrado pela equipe do Estado de Minas mostra como estava a Praça da Liberdade durante o início da fala de Bolsonaro, por volta de 17h50.
 

Imagem aérea da Praça da Liberdade, em BH
Imagem aérea da Praça da Liberdade, registrada pela TV Globo Minas (foto: Reprodução/TV Globo Minas)
Nenhum tipo de depredação


A Polícia Militar não registrou nenhum tipo de depredação ao patrimônio da Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

Leia: 
Bolsonaro em BH: fotos da Praça da Liberdade

Com grades protegendo árvores e monumentos e muitos militares em vários pontos da praça, não foram registrados danos ao mobiliário e vegetação. Mas, como sempre ocorre, há pisoteio do gramado e algumas pessoas sobem em pilares de monumentos. A praça é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). 

Com plano de manejo dos jardins e diagnóstico do estado de conservação da Praça da Liberdade a cargo do arquiteto Ricardo Lana, a reabilitação do espaço público passou, durante seis meses de 2018, pela renovação do sistema de iluminação, restauração do coreto, das estátuas de mármore de Carrara e do piso, reinstalação das placas de monumentos e a reformulação do mobiliário.

Além disso, recebeu equipamentos com padrões arrojados de design com a renovação de bancos e lixeiras. O espaço foi inaugurado em 1897 e tombado como patrimônio há 40 anos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). O custo total foi R$ 5,2 milhões, sendo R$ 2,8 milhões da Cemig e Vale em medidas compensatórias com o estado, e o restante da PBH, que cuidou a iluminação pública, obras de circulação no entorno etc.


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