Em campanha no interior do Rio, presidente muda o discurso e garante que vai aceitar uma eventual derrota para Lula
21/08/2022 04:00
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atualizado 21/08/2022 14:26
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Diferentemente do discurso adotado por vários meses antes da campanha em busca da re- eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse aos seus apoiadores, ontem, que vai respeitar o resultado das eleições, mesmo não sendo reeleito. Ele esteve em Resende, no Rio de Janeiro, e conversou com apoiadores às margens da Via Dutra por mais de uma hora. Na chegada, foi recebido por uma motociata.
“A gente está nessa empreitada buscando a reeleição, se esse for o entendimento. Caso contrário, a gente respeita. Mas a nossa democracia, nossa liberdade acima de tudo”, afirmou.
O presidente afirmou por diversas vezes que não aceitaria o resultado do pleito no caso de uma eventual derrota. Ele também colocou em dúvida a credibilidade do voto eletrônico. O atual chefe de Estado também deu a entender que houve fraudes na eleição de 2018, na qual venceu Fernando Haddad, candidato do PT.
Em várias ocasiões, Bolsonaro também criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesta semana, na posse de Alexandre de Moraes como presidente do órgão, Bolsonaro não aplaudiu o ministro durante sua fala em defesa do sistema eleitoral.
Em São Paulo, Lula criticou participação de igrejas em campanhas
(foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)
Igrejas não podem ter partido, diz Lula
O presidenciável disse, ainda, que existem muitas fake news sendo publicadas. %u201CTem demônio sendo chamado de Deus e tem gente honesta sendo chamada de demônio. Se o pastor estiver falando coisa séria, a gente respeita. Mas se ele tiver mentindo, a gente tem que enfrentá-lo", afirmou.
O candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), o postulante ao governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, e o ex-governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado, participaram do comício. A ex-presidente Dilma também esteve no ato.
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Candidato à Presidência nas eleições deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, durante comício ontem, em São Paulo, que as igrejas não têm que participar de campanhas políticas. A fala foi em tom crítica ao seu principal oponente, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem recebido apoio dos evangélicos.
"As igrejas não têm que ter partido político, porque têm que cuidar da fé e da espiritualidade, não da candidatura de falsos profetas e fariseus. Falo isso com a tranquilidade de um homem que crê em Deus", declarou o petista, defendendo o Estado laico.
O presidenciável disse, ainda, que existem muitas fake news sendo publicadas. “Tem demônio sendo chamado de Deus e tem gente honesta sendo chamada de demônio. Se o pastor estiver falando coisa séria, a gente respeita. Mas se ele tiver mentindo, a gente tem que enfrentá-lo", afirmou.
O candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), o postulante ao governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, e o ex-governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado, participaram do comício. A ex-presidente Dilma também esteve no ato.
Bolsonaro esteve em Resende, no Rio, para participar da formatura dos aspirantes a oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (foto: Clauber Cleber Caetano/PR)
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