A declaração do ministro foi dada nessa quarta-feira (6/7) durante a audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Na ocasião, ele foi questionado pela deputada federal Perpétua Almeida (PC do B-RJ) se as equipes de inteligência das Forças Armadas monitoram grupos violentos.
"O que o serviço de inteligência das nossas Forças Armadas estão fazendo para identificar grupos armados ou pessoas mal intencionadas a interferirem e tirar paz no processo eleitoral ou no dia de eleição?", questionou a deputada. "O que nossas Forças Armadas estão fazendo para evitar um Capitólio, por exemplo?", completou.
Uma das preocupações da parlamentar é sobre a quantidade de cidadãos brasileiros armados e que podem causar um movimento violento nas eleições. Em resposta à deputada, o general afirmou que as Forças Armadas não veem risco de violência.
"A preocupação que a senhora expõe nos seus comentários em relação ao emprego da inteligência internamente e, não sei se foi essa a intenção, no que diz respeito ao processo eleitoral, eu nego e não existe esse tipo de preocupação", disse o general na audiência.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais