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Estado de Minas RELAÇÕES EXTERIORES

Bolsonaro mostrará 'o que é o Brasil' em reunião com Biden

O presidente Bolsonaro ainda relatou que a primeira-dama Michelle o acompanhará em viagem aos EUA


08/06/2022 17:14

Bolsonaro olha para o lado
O presidente Bolsonaro ainda relatou que a primeira-dama Michelle o acompanhará em viagem aos EUA (foto: Alan Santos/PR)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (8/6), que, em reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prevista para amanhã, deverá mostrar “o que é o Brasil”. A declaração ocorreu durante palestra do chefe do Executivo a empresários da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).


“Eu não iria à Cúpula. Não iria aparecer em fotografia, mas foi feito um diálogo com o assessor do senhor Joe Biden. Foi acertado uma bilateral e vamos conversar com ele mostrando o que é o Brasil. Vamos falar sobre segurança alimentar. O mundo não vive mais sem o Brasil a não ser passando fome. Falar, se ele tiver alguma pergunta sobre a minha ida à Rússia. Lógico, o que eu puder falar eu vou falar. O que eu não puder falar, não vou falar. Não tenho conversa em off com nenhum chefe de estado do mundo”, apontou.

O presidente Bolsonaro ainda relatou que a primeira-dama Michelle o acompanhará em viagem aos EUA.

Recomeço

Ontem, questionado pelo SBT News se o encontro seria um recomeço, Bolsonaro confirmou, mas ponderou que tudo "depende do que acontecer". "Ele não vai, no meu entender, querer impor algo que eu deva fazer na Amazônia. Eu acho que ele me conhece, conhece mais do que a mim, conhece a região. Não podemos relativizar a nossa soberania", afirmou.

"Cúpula é um evento que sem o Brasil é bastante esvaziado. Terei uma reunião bilateral por 30 minutos com Biden, não sei o que ele vai falar de lá para cá, se entrar na questão ambiental já sei como proceder. Vários países querem relativizar a soberania da Amazônia, como se aquilo fosse algo do mundo, e não é assim. Então não entra na discussão", afirmou o chefe do Executivo, que defendeu "equipar as Forças Armadas" para "exercer um certo poder de dissuasão" sobre outros países "populosos" interessados na Amazônia. Saiba mais aqui.


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