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Estado de Minas BRASIL

Bolsonaro diz que recebeu informação de que '02' seria preso por fake news

O presidente criticou o que chamou de 'cerceamento da liberdade de expressão e das mídias sociais'


28/04/2022 00:13 - atualizado 28/04/2022 00:15

Bolsonaro ainda explicou que se reuniu com o WhatsApp Brasil (empresa controlada pelo grupo Meta)
Bolsonaro ainda explicou que se reuniu com o WhatsApp Brasil (empresa controlada pelo grupo Meta) (foto: EVARISTO SA / AFP)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, durante o evento “Liberdade de Expressão”, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (27/4), que recebeu informações de que seu filho 02, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), seria preso por disseminação de fake news.
 
 
 
Bolsonaro criticou o que chamou de 'cerceamento da liberdade de expressão e das mídias sociais'. “Não atinge apenas a mim, quem foi meu marqueteiro? Carlos Bolsonaro, que por várias vezes chegou para mim informações de ameaças de prisão por fake news”, disse. “Vai prender o filho do presidente por fake news? É grave”, destacou.
 
Para ele, a privação de liberdade de qualquer brasileiro por “defender o que acredita” é algo grave, ainda mais um parlamentar “que tem a liberdade para defender o que bem entender e usar da palavra como bem quiser”, afirmou.
 
 
 
A afirmação foi feita em referência ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaça às instiuições e a membros da Suprema Corte. Ele recebeu a graça constitucional por decreto presidencial e esteve no Palácio do Planalto nesta tarde para o evento.
 
“É grave prender qualquer brasileiro, mais grave prender um parlamentar que tem a liberdade para defender o que bem entender e usar da palavra como bem quiser. Isso é liberdade”, disse.

Redes sociais

Bolsonaro ainda explicou que se reuniu com o WhatsApp Brasil (empresa controlada pelo grupo Meta) e outras empresas de mídia ainda hoje e questionou: “Tem acordo ou não tem com o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e, se tem, que acordo é esse que passa por cima da Constituição? Eu vou entrar em campo usando meu exército, meus 23 ministros”. Depois disso, completou dizendo que não queria polemizar o assunto.


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