![Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa de oitiva no Senado(foto: Roque de Sá/Agência Senado) Em pronunciamento, à mesa, ministro de Estado da Saúde, Marcelo Queiroga](https://i.em.com.br/u9OCCU1Opp8I6HlaJ0raJ3zgotI=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/03/29/1356350/em-pronunciamento-a-mesa-ministro-de-estado-da-saude-marcelo-queiroga_1_38754.jpg)
O ministro faz parte da oitiva marcada depois da contradição nas falas dele com relação à segurança das vacinas aplicadas nas crianças. De acordo com ele, o governo já sabia "quando essas vacinas iam ser disponibilizadas à sociedade brasileira".
Segundo o ministro, assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial em menores, o Ministério da Saúde procurou a Pfizer para saber a quantidade de doses que a farmacêutica teria em estoque.
"Sintetizando, nós entendemos que as vacinas, independente do conhecimento maior da sua eficácia a longo prazo na faixa etária de 0 a 5 anos, são vacinas seguras, são vacinas que estão nos ajudando nesse momento difícil. O que nós gostaríamos era de ter outras vacinas, mais eficazes, para um enfrentamento ainda mais satisfatório da pandemia", disse.
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Apesar da fala do ministro, a campanha de imunização infantil só foi confirmada em janeiro, quase 1 mês depois da Anvisa liberar o imunizante.
Na época, foi feito uma consulta pública com os pais para saber se a vacina seria liberada. A ação aconteceu por pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL), que se posiciona contra a vacinação de menores.