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Estado de Minas JUSTIÇA

Ministério Público pede que TCU bloqueie bens de Moro

Decisão faz parte de uma medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal


04/02/2022 16:59 - atualizado 04/02/2022 21:05

Sergio Moro
Moro (foto: Sergio LIMA / AFP )
O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta sexta-feira (4/2), que declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça e pré-candidato à Presidência Sergio Moro.

Pedido faz parte de uma medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava-Jato.
 
De acordo com Furtado, Moro foi contratado fora do regime CLT e por isso houve “pejotização” a fim de reduzir a tributação sobre o trabalho assalariado.

Na semana passada, Moro revelou que recebeu US$ 45 mil por mês enquanto trabalhou na consultoria. Com o desconto dos impostos, ele disse que recebia U$S 24 mil por mês – ou R$ 128,8 mil. O ex-juiz também revelou que recebeu um bônus de US$ 150 mil. 

Em um ano, pelo serviço prestado, Moro recebeu R$ 2,8 milhões brutos, além do bônus equivalente a R$ 805,5 mil.
 
Após deixar o ministério da Justiça, depois de desavenças com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em abril de 2020, Moro foi contratado pela Alvarez & Marsal, empresa de consultoria que também prestou serviços de recuperação judicial para a Odebrecht e outras empresas envolvidas na Lava-Jato. 
 
O ex-juiz se desvinculou da empresa em 31 de outubro do ano passado e se filiou ao Podemos para seguir carreira política.
 
 


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