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Estado de Minas ENTREVISTA

Bolsonaro ataca vacinação infantil e compartilha dado errado sobre mortes

Presidente minimizou o número de mortes na faixa etária de 5 a 11 anos, dizendo que é 'quase zero'


06/01/2022 15:19 - atualizado 06/01/2022 15:53

Bolsonaro olha para o lado direito
Presidente Jair Bolsonaro (PL) (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar, nesta quinta-feira (6/1), a vacinação para crianças de 5 a 11 anos contra COVID-19. O chefe do Executivo federal minimizou o número de mortes nessa faixa etária, dizendo que é 'quase zero'.


 
No Brasil, 308 crianças morreram em decorrência da doença desde a chegada do coronavírus até 6 de dezembro de 2021, o que, em 21 meses de pandemia, significa 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias.

A declaração do presidente foi feita durante entrevista à TV Nova Nordeste, onde ele também questionou os interesses da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em aprovar a vacinação infantil e chamou quem defende a imunização de "tarados por vacinas".

"Você vai vacinar o teu filho contra algo que o jovem por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade de ele morrer é quase zero? O que que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse das pessoas taradas por vacina?", declarou Bolsonaro na entrevista.
 
 
A venda, distribuição e disponibilização da vacina da Pfizer contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos foram autorizadas pela Anvisa no mês passado. 

Na tarde de ontem, após consulta pública, o Ministério da Saúde incluiu a vacinação de crianças no Plano Nacional de Imunização (PNI) e recuou, já que não vai mais determinar a obrigatoriedade de receita médica.


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